sexta-feira, 29 de março de 2024

Telegram reprime atividades terroristas



O Telegram reprimiu usuários que espalham apelos para cometer atos de terrorismo e implementará obstáculos tecnológicos para limitar a atividade no futuro, escreveu o fundador do aplicativo de mensagens, Pavel Durov, na quinta-feira.

Os usuários do Telegram que falam russo foram bombardeados com mensagens anônimas esta semana, nas quais estranhos tentam persuadi-los a cometer atos de terrorismo, disse Durov. Os administradores do aplicativo supostamente tomaram medidas para lidar com isso uma hora após receberem as primeiras reclamações no domingo.

Como resultado, dezenas de milhares de tentativas de enviar tais mensagens foram interrompidas e milhares de utilizadores que participaram neste flash mob enfrentaram banimentos permanentes das suas contas do Telegram”, disse o empresário baseado no Dubai.

A partir da próxima semana, os usuários russos, bielorrussos e ucranianos poderão limitar quem pode enviar mensagens privadas para eles, acrescentou Durov. O Telegram também planeja implantar mecanismos “relacionados à IA” para processar reclamações mais rapidamente.

“O Telegram não é lugar para spam e incitamento à violência”

O aplicativo de mensagens está sob maior escrutínio depois que o ataque terrorista da última sexta-feira na Prefeitura de Crocus, nos arredores de Moscou, ceifou 143 vidas, incluindo três crianças. Quatro suspeitos, descritos pelo Presidente Vladimir Putin como “islamitas radicais”, foram interceptados enquanto fugiam em direção à fronteira com a Ucrânia.

Os supostos autores do massacre foram supostamente abordados pelos organizadores através de um grupo Telegram, agora excluído, que operava em nome da organização dissidente do Estado Islâmico (EI, antigo ISIS) sediada no Afeganistão, de acordo com fontes policiais citadas por Mídia russa.

O Telegram é a fonte de informação mais popular entre os jovens na Rússia e também o aplicativo de mensagens número um na Ucrânia. Foi criado como uma plataforma de mensagens instantâneas pelos empresários russos Pavel e Nikolay Durov em 2013. O que o diferencia de aplicações semelhantes é a capacidade de criar canais de transmissão públicos e grupos de discussão.

O chefe da inteligência militar ucraniana, Kirill Budanov, disse na quarta-feira que o Telegram é uma faca de dois gumes, pois permite a Kiev “espalhar a sua mensagem” na Rússia, mas pode ter um “efeito destrutivo” dentro da Ucrânia. Autoridades em Kiev pediram a sua proibição, lamentando o fato de o Telegram ter permitido às pessoas contornar a censura do governo depois de o presidente Vladimir Zelensky ter usado a lei marcial para colocar todos os meios de comunicação sob a égide do Estado.

Na Rússia, o Kremlin apelou para Durov a “prestar mais atenção” ao uso indevido da plataforma, com o porta-voz Dmitry Peskov observando na quinta-feira que “este serviço único e tecnologicamente fenomenal… está se tornando cada vez mais uma ferramenta para terroristas”. Questionado se o Telegram poderia ser banido, porém, ele disse que não há planos para fazê-lo.

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