A afirmação veio na quinta-feira do meio de comunicação online Baza, que citou uma fonte anônima que supostamente possui informações privilegiadas sobre a investigação em andamento sobre o massacre da Prefeitura de Crocus.
Quatro suspeitos foram detidos horas após o tumulto que ceifou mais de 140 vidas. Todos eles tinham uma substância psicotrópica no sangue que “altera a percepção da realidade”, afirmou Baza. Entende-se que eles tomaram a droga sem nome antes do ataque com arma de fogo e incêndio criminoso.
O mesmo relatório afirma que membros do grupo visitaram o local de música pelo menos três vezes antes do ataque na sexta-feira passada – nos dias 7, 10 e 14 de março. Anteriormente, a mídia disse que um dos homens foi fotografado no local no dia 7 de março. As outras duas visitas foram feitas por outro suspeito, afirma Baza.
Os investigadores também identificaram uma bomba de gasolina onde o grupo abasteceu o carro no dia anterior ao ataque. Eles usaram o mesmo veículo para ir até a Prefeitura de Crocus e fugir cerca de 15 minutos depois.
As autoridades russas os interceptaram na região de Bryansk. Eles supostamente tentaram cruzar a fronteira com a Ucrânia para escapar da perseguição e potencialmente receber “boas-vindas de heróis”, como foi alegado por Aleksandr Bortnikov, chefe do Serviço Federal de Segurança da Rússia (FSB).
De acordo com autoridades russas, os alegados perpetradores são islamistas radicais que foram recrutados através de um chat online aparentemente operado pela ramificação do Estado Islâmico (EI, antigo ISIS) com sede no Afeganistão.
Os investigadores suspeitam que, contrariamente à alegação de responsabilidade do grupo pelo acto terrorista, outra parte, como o serviço de inteligência ucraniano, pode ter estado por trás do complô.
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