"Com apenas 10 hospitais minimamente funcionais em toda #Gaza, milhares de pacientes continuam privados de cuidados de saúde. Cerca de 9.000 pacientes precisam urgentemente de ser evacuados para o estrangeiro para receberem serviços de saúde que salvam vidas, incluindo tratamento de cancer, ferimentos causados por bombardeamentos, diálise renal e outras condições crônicas", escreveu Ghebreyesus no X.
Antes do início da guerra, Gaza tinha 36 hospitais operacionais, afirma a OMS. Numa avaliação anterior, a OMS estimou que 8.000 pacientes necessitam de ser evacuados com urgência.
“Até agora, mais de 3.400 pacientes foram encaminhados para o exterior através de Rafah, incluindo 2.198 feridos e 1.215 doentes.", acrescentou o chefe da OMS.
Antes da guerra, entre 50 e 100 pacientes eram transportados diariamente para a Cisjordânia ocupada, sendo que metade deles procurava tratamento para o cancer.
A evacuação é urgentemente necessária, mas dadas as circunstâncias atuais, é atualmente impossível, uma vez que algumas pessoas correm o risco de morrer se tentarem evacuar.
Um relatório da Euro-Med publicado hoje cedo revelou que 13 crianças palestinianas dentro e perto do Complexo Médico Al-Shifa, na cidade de Gaza, foram executadas por tropas israelitas.
Eles tinham entre 4 e 16 anos.
As últimas estimativas do Ministério da Saúde revelam que mais de 32.623 pessoas foram mortas e mais de 75.092 ficaram feridas desde o início da guerra.
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