A postagem da embaixada no Facebook, comparando referências a Israel e à Palestina no Alcorão Sagrado enquanto afirmava a “conexão indígena” do povo judeu com a terra, foi retirada após o clamor.
“Essa postagem, na página de mídia social da embaixada israelense, é completamente inaceitável”, disse o ministro do Interior, K. Shanmugam, aos repórteres na segunda-feira.
Embora a população de Singapura seja predominantemente de etnia chinesa, o país é caracterizado pela sua composição multirracial, incluindo uma significativa comunidade malaia que adere ao Islã. Além disso, Singapura partilha fronteiras com nações de maioria muçulmana, como a Indonésia e a Malásia, que testemunharam protestos em defesa da causa palestina.
A diretriz de Singapura para remover o cargo veio logo depois que a Ministra das Relações Exteriores, Vivian Balakrishnan, se reuniu com o Primeiro Ministro Benjamin Netanyahu durante sua visita oficial a Israel. Durante a reunião, Balakrishnan reafirmou a posição de Singapura de que “as ações militares de 'Israel' em Gaza foram longe demais”.
Isto ocorre no momento em que o Ministério da Saúde anunciou hoje cedo que a ocupação cometeu 11 massacres em 24 horas, matando 107 e ferindo 176. Isto eleva o número total de palestinos mortos na agressão israelense em Gaza desde 7 de outubro para 32.333, além para 74.694 feridos.
A ocupação israelita continua a sua campanha implacável e genocida contra Gaza pelo 171º dia consecutivo, visando diferentes regiões da faixa e impondo um bloqueio total. Isto agravou ainda mais a já terrível situação humanitária, exacerbando o sofrimento da população de Gaza.
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