Nossos atos sempre têm consequências. O tamanho das consequências nem sempre tem a mesma relevância com a qual significamos o ato. Infelizmente as trágicas consequências de um ato impensado pode tragicamente marcar a nós, a outros ou a todos, para sempre.
Aquele sentimento, de não pertencimento ao mundo político, é justamente aquele que mais danos trás, mas, aliado a uma outra alienação, "o incompreensível culto ao esquecimento", impede de forma vil, que reconheçamos nossos erros.
Como exemplo, costumo citar o "bilhete único", um indiscutível benefício aos moradores de Sampa, que teve de aguardar onze longos anos para ser implantado, como resultado direito dos votos dos alienados. O bilhete único, estava pronto para ser implantado, no início de 1993, porém, o conservadorismo "alienado" dos eleitores paulistanos, (elegeu na sequência a dupla batmam e robin), que já no primeiro dia de desgoverno, anulou todas as iniciativas para implantação de tal benefício. Quando estes mesmos eleitores paulistanos, cansados da roubalheira e da desgestão, da dupla, elegeu alguém responsável, teve de refazer todo o processo, para implantar o bilhete único.
Nossa conversa hoje é sobre os riscos de privatização dos serviços de saneamento, bem como de empresas públicas paulistas de transporte ferroviário de passageiros. pois é, novamente o voto, daquele eleitor alienado, pois em risco, a garantia de uma prestação destes serviços, com garantia de acesso aos maís necessitados. No saneamento básico, os países que privatizaram, já reestatizaram, e os locais, onde não, os serviços pioraram e os preços dispararam. Porém a alienação dos sabores da história, fez o eleitor paulista elegeu alguém, que diz ter a fórmula mágica, ser o único gestor público, destes últimos quarenta anos, desde o início da febre privatista, a fazer uma "doação" bem feita dos serviços de saneamento. Os desastres das privatizações, não se limitam ao saneamento, o de transportes promoveu a prestação de um não serviço, os de energia elétrica, uma sequência de apagões e de demora para o atendimento. Ou seja, desastre certo. Que o desgoverno paulista insiste em ignorar.
Mas, hoje é o "DIA MUNDIAL DA ÁGUA", dia em deveríamos estar celebrando a devolução à natureza de áreas degradadas pela ação humana, como recuperando nascentes, ou cursos d'água, mas estamos mesmo é preocupados muito preocupados, com as consequências de um ato impensado, realizado para hora de se decidir o futuro. Hoje cabe o enfrentamento político para barrar a privatização, em outubro, nas eleições municipais, impedir a tal ameaça, votando com consciência.
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