As religiões tiveram, na humanidade, o papel de superar a barbárie e avançar, para algo que chamaríamos de evolução, mas, tal evolução, esbarra na incapacidade da espécie humana em reconhecer quais exemplos estão sendo transmitidos na grande obra artística do ocidente, a bíblia sagrada.
Entre as superações propostas pela bíblia, estaria superar o ódio e adotar a compaixão. Para tal tarefa, a parte da humanidade que "diz", adotar o cristianismo, precisa, primeiro, compreender o papel do "epílogo" num livro, ele é a parte final do livro, o desfecho, onde os conflitos seriam resolvidos, antes deste, e depois do prefácio, a parte que apresenta o livro, está o desenvolvimento das tramas, a parte, que o final do livro supera.
Se o prefácio da bíblia, explica, a luz dos conhecidos existentes há três mil anos atrás, que a uns quatro séc atrás, desde a descoberta da ovulação, ou seja, a mulher, não é apenas a guardiã do filho do homem, além de ser a parte da gestação, que guarda, nutre, preserva, protege, geneticamente falando, ainda papel igual ao imaginado, pelo estágio inicial desta proposta de evolução.
Deveríamos ter descoberto, que geneticamente falando, os papéis são iguais, que aquelas leituras bíblicas, com um homem com mais de uma esposa, é inconcebível, para se dizer o mínimo.
Para que possamos compreender as razões de não evoluirmos, fica, no olhar deste cronista, pela insistência em vender o tal livro como dádiva divina, e não como relato histórico de um povo.
Se já teríamos razões de sobra para questionar a leitura textual dos relatos bíblicos, uma vez que a parte onde os profetas anunciam a vinda um Messias, é simplesmente ignorada pelos leitores.
Assim em pleno séc XXI, somos obrigados a conviver "com evoluídos" ignorando a evolução proposta pelo livro, que eles dizem seguir. Para os pensamentos que embasam as ideologias direitistas, precisamos urgentemente dessuperar, tal superação.
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