sábado, 23 de março de 2024

TOMO MCDXXVIII - DESCONCERTOS

Na verdade, deveríamos falar de anti-construção ou de um movimento que impede a construção de uma identidade humana, que respeite, entre outras coisas, as histórias e as ofertas de alimentos disponíveis para cada grupo humano, que as industrializações, as alimentícias, tivessem como objetivo único, a garantia de enfrentamento da sazonalidade, já as vestimentas, quando possível e, ecologicamente falando, respeitasse a biodiversidade. Obviamente, não estamos falando de uma sociedade capetalista, embora não estejamos nos esquecendo da indústria farmacêutica, nem das pesquisas científicas, mas do respeito as comunidades quilombolas e indígenas, ou ouvindo meu amigo Raul Seixas, explicar as necessidades das sociedades alternativas.

Infelizmente, ou melhor, sabemos que existem ao redor de uma metrópoles como Sampa, recantos distantes, que permitem a vida muito próxima ao modo vida primitivo, a dualidade, "do feliz/infeliz", é que estes vilarejos, dificilmente, agrega a família, a não ser em situações muito específicas, já que os jovens, por duas razões fundamentais, se afastam deste viver, o primeiro, é que dão pequenas chácaras, sem eficiência econômica, que só existem, quase sempre, pelas aposentadorias dos patriarcas familiares, a outra razão, é a inacessibilidade tecnológica.

A dualidade presente neste texto, é que em um mundo de "altas tecnologias no processo de produção industrial" cada vez menos, este processo produtivo, precisa de mão de obra, havendo, principalmente, naquilo que chamamos de cinturão turístico, uma enorme sociedade de trabalhos eventuais, será, que estas pessoas, eventualmente, se alimentam, se vestem, adoecem?

Precisamos urgentemente desconcertar o capetalismo, deixando fluir uma sociedade socialista, onde o primeiro passo, é uma redução da jornada diária de trabalho, para que mais pessoas tenham acesso a rendimentos essenciais a manutenção da vida.

Muito ao contrário do que irá dizer a mídia corporativa, "sabuja" do mercado, o aumento do tempo "ocioso", incentivará a indústria do turismo, que reduzirá a sazonalidade das cidades turísticas, garantindo rendimentos constantes, a quem hoje, precisa esperar o acontecimento de eventos, para garantir o pão na mesa.

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