Olhando os cenários daquilo, que jamais chamaríamos de evolução, ainda que seja, uma clara evolução de fatos. As posições da direita "maluca" navegam ao sabor das oportunidades publicitárias, a busca de incautos, que os permita, não apenas, desfilar seu ódio, como estar no poder.
Décadas atrás, as posições da igreja, "contra o controle de natalidade", "ops, quanto falamos de igreja, ainda é a católica", já que as evangélicas, por proximidade com a meca do capetalismo, as terras dominadas pelo Tio San, defendiam abertamente o controle de natalidade, até que, a China, com seus mais de um milhão de habitantes, por uma questão de sobrevivência alimentar, passa a adotar uma radical política de controle de natalidade, a partir disto, a direita maluca, adota uma postura radicalmente oposta, as pregações de um dia antes, apenas, no tocante ao controle de natalidade, já que nas demais questão, a direita maluca, continua direita maluca, defendendo as minorias, em nome de uma religiosidade, muito boa nos palanques eleitorais, mas, pouco prática, na prática.
Não falaremos, aqui, de questões morais, não somos hipócritas, para não compreender o peso desta questão, na organização da sociedade. Mas a absorção desta maneira de pensar, para pensar a política, simplesmente assusta.
Então, voltemos no tempo, algumas décadas a mais, falando em Brasil, último país das Américas a constituir uma república e, por consequência, último a realizar uma clara sinalização de divisão entre estado e a igreja, só no início do séc passado, foi instituído o registro civil, para casamentos e registro de pessoas, com isto, nos rincões deste país continental, os casais se juntavam, recebiam as bênçãos matrimonial, quando da passagem do padre, igreja evangélica, praticamente, inexistia.
Os casamentos, de direito, só ocorriam, depois do êxodo rural, para as imposições da urbe.
O golpe de 64, aquele movimento que impôs, pela industrialização, (servil a nova metrópole, "o Tio San"), trouxe outras necessidades, como a da força de obra feminina, nos chãos de fabrica, os cursos de qualificação, impôs, a necessidade de registro civil, logo, os casamentos, a aprovação do divórcio, provocou um novo cisma na sociedade, de um lado, a conservadora igreja católica, contra a dissolução do matrimônio, doutro, os evangélicos, por orientação do Tio San, onde isto era prática, já há séculos.
Mas, a entrada da direita maluca nas igrejas evangélicas, alterou profundamente esta realidade, o conservadorismo de ocasião, como forma de buscar na população católica, não só os financiadores, via dízimo, dos projetos pessoais de poder de inúmeros pastores, e a busca de poder político da direita maluca, se uniram em matrimônio não abençoado por nenhuma igreja, aqueles saudosistas discursos de um tempo em que a igreja, "a católica" detinha o Registro civil, passa a ser a busca de uma sociedade aos moldes das repúblicas islâmicas, uma sociedade teocrática, onde os ideais de um conservadorismo de interesses, que hipocritamente, pregue algo nos palanques, mas que não é, nem será praticado pelas elites.
O Evangelistão insinua uma sociedade de brancos, num país mestiço, com domínio populacional dos africanos importados à força, como mão de obra escravizada, uma moralidade de combate as diversidade sexuais, em nome de um puritanismo inexistente e, é óbvio, quer impor sua religião, como a única detentora da salvação, mesmo que haja centenas de denominações religiosas. Durma-se com uma hipocrisia desta
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