quarta-feira, 20 de março de 2024

TOMO MCDXXIV - REALIDADE REALIZÁVEL

Tenho um amigo, que não consegue compreender o peso da importância de se enxergar a existência das ditaduras. Mesmo que adorasse discordar, o problema é que não discordo. A ideia da distância de parte significativa da população da política, é vendida como natural, que de natural, não tem nada.

Há uma questão maior, que é o preço de estranhamento, "alienação" principalmente da parte excluída da sociedade e, quando esta não alienação acontece, ela é radicalmente alienante, uma vez, que a lição básica para participação política, não é ensinada, e deveríamos saber, que ensinar não basta, é preciso estimular, mas como estimular a participação ativa e efetiva, se a aula inicial deste curso, não é, sequer imaginada. Esta aula inicial deste curso é a interpretação de texto.

Outra vez, e mais uma vez, voltaríamos a uma realidade construída de forma quase planetária, que se fundamenta na leitura da bíblia, que segundo Carl Marx, é o mais antigo relato humano, mesmo que este careça de cientificidade.

Não podemos imaginar a organização das sociedades humanas, partindo de nossos umbigos, da mesmo forma, não podemos ignorar a massiva importância da organização da sociedade a partir da visão proporcionada pela "e para" a não partipação efetiva da população.

Iremos então a exemplos práticos, numa sociedade que respeite o direito de greve. Se numa greve os trabalhadores conseguem um aumento real de (1%), mesmo com base de um salário minimo, isto seria R14,10, este aumento, ainda que imediato, para quem tem como renda o mínimo, paga meio quilo de carne por mês, pouco, sim sabemos, mas eterno enquanto durar, já que este reajuste, vai para as férias, para o décimo terceiro, para a aposentadoria. Numa ditadura, a pessoa não consegue nem imaginar que tem o direito de greve, ficando assim a mercê, do patronato. Mas o quê tem haver a organização cristã nesta história, infelizmente tudo. As igrejas, historicamente, ensinaram a não participação, e atualmente, os setores das igrejas com viés conservador, propõe esta participação obedecendo os princípios do pastor, que também não aprendeu a interpretar textos, que justamente por não ter capacidade de interpretar texto, imagina o evangelulistão, como pátria ideal, este evangelistão, sempre uma ditadura de direita, que castra, inclusive a interpretação de texto, ou seja, impede a existência de direitos. 


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