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segunda-feira, 30 de novembro de 2020
Os 200 anos de Friedrich Engels
O gigante da teoria e da ação revolucionárias
Nascido há 200 anos, no dia 28 de novembro, Friedrich Engels foi um brilhante filósofo e um revolucionário apaixonado, participante ativo nos combates políticos e sociais do seu tempo. Juntamente com o seu camarada e amigo Karl Marx, fundou o socialismo científico, cujos ensinamentos mantêm hoje toda a atualidade revelando-se indispensáveis para a luta que continua pela transformação revolucionária da sociedade, pelo socialismo.
Profundamente abalado pela morte de Marx, Engels afirmou sempre que o seu contributo para a teoria do socialismo científico era a de um mero «segundo violino»: para ele, era Marx o «génio», o que «estava mais acima» e «via mais longe». Se a caracterização que fez da importância histórica de Karl Marx não merece contestação, a modéstia de Engels (e a profunda estima e admiração que sentia pelo amigo) levou-o a minimizar o alcance da sua própria contribuição.
Já Lenin não teve dúvidas em afirmar, anos mais tarde, ser «com toda a justiça que os nomes de Marx e Engels figuram lado a lado como os nomes dos fundadores do socialismo contemporâneo». Para o revolucionário russo, «não se pode compreender o marxismo e não se pode expô-lo integralmente sem ter em conta todas as obras de Engels».
De fato, as obras de Marx e de Engels constituem um todo coerente, independentemente do papel particular assumido por cada um. Os seus caminhos cruzaram-se pela primeira vez em 1842, na redação da Gazeta Renana (para a qual ambos escreviam), mas foi sobretudo a partir de 1844 que se iniciou a sua colaboração regular, que se tornou cada vez mais intensa e profícua: neste mesmo ano começaram a escrever a sua primeira obra comum, A Sagrada Família. Seguir-se-iam muitas mais, nos anos e décadas ulteriores, entre as quais se destaca o Manifesto do Partido Comunista, de 1848.
Parceiro, camarada e amigo
A própria obra magna de Marx, O Capital, não teria chegado até nós na sua versão completa sem a colaboração de Engels, que trabalhou sobre os (praticamente indecifráveis) manuscritos de Marx, selecionando-os, ordenando-os e completando-os, sempre em rigoroso respeito «pelo espírito do autor», garantia. Seria uma vez mais Lenin a atribuir a Engels a importância que o próprio menorizava: «Estes dois volumes de O Capital [os livros II e III] são, com efeito, obra de ambos, de Marx e de Engels.»
Ao trabalhar sobre O Capital, Engels sentia que estava novamente com o seu «velho camarada». Na verdade, a relação entre ambos rapidamente evoluíra para uma amizade profunda e, voltando a Lenin, «comovente»: para além da colaboração intelectual e da militância revolucionária partilhada, Engels nunca regateou o apoio material a Marx e à sua família, sempre que estes se viram confrontados com o sufoco financeiro.
Contribuição decisiva
Engels deu à formulação dos princípios do socialismo científico uma importante contribuição. Nascido a 28 de Novembro de 1820 na Renânia prussiana, era filho de um industrial têxtil, o que levou a que – antes até do que Marx – tomasse contacto de perto com a classe operária e as suas condições de vida, particularmente na fábrica do pai em Manchester, para onde foi em 1842.
No seu livro A Situação da Classe Laboriosa na Inglaterra, escreveu: «quis ver-vos em vossas casas, observar-vos na vossa vida quotidiana, conversar convosco sobre as vossas condições de vida e as vossas queixas, ser testemunha das vossas lutas contra o poder político e social dos vossos opressores». Esta experiência revelar-se-ia decisiva para a elaboração de uma concepção materialista da história, primeiro levada a cabo, juntamente com Marx em A Ideologia Alemã, e que depois aprofundou em obras como A Origem da Família, da Propriedade Privada e do Estado.
Para além da inegável contribuição teórica que deu para o marxismo, Friedrich Engels – tal como Marx – foi um empenhado revolucionário. Depois de, na sua estada em Inglaterra, ter contactado com os círculos socialistas locais, entre 1845 e 1847 viveu em Bruxelas e Paris, onde não poupou esforços no contacto com os operários alemães aí exilados. É a partir de então que Marx e Engels, no âmbito da acção da Liga dos Justos a que aderiram, são levados a expor os princípios fundamentais do comunismo por eles elaborado – o que será feito no Manifesto do Partido Comunista, redigido por Marx mas que contou com a contribuição fundamental do documento elaborado por Engels, Princípios Básicos do Comunismo.
A influência que ambos acabaram por assumir na Liga dos Justos fica evidente na alteração da sua designação para Liga dos Comunistas e na adopção da palavra de ordem «Proletários de todos os países, uni-vos!» no congresso da Liga de Junho de 1847. Mas será no seu segundo congresso, realizado de 29 de Novembro a 8 de Dezembro de 1847, que a nova orientação da Liga, por acção de Marx e Engels, fica claramente definida como o revela o artigo 1.º dos Estatutos então aprovados:«O objectivo da Liga é o derrubamento da burguesia, a dominação do proletariado, a superação da velha sociedade burguesa que repousa sobre oposições de classes, e a fundação de uma nova sociedade sem classes e sem propriedade privada.»
No decurso da revolução de 1848-1849, Marx e Engels regressaram ao seu país, assumindo a direção da Nova Gazeta Renana, jornal democrático que se publicava em Colonia e que acabaria por ser proibido. Aquela experiência revolucionária seria analisada por Engels em Revolução e Contra-Revolução na Alemanha (Marx faria o mesmo para França em A Luta de Classes em França). Derrotada a revolução, exilados em Inglaterra, não cessam a sua produção teórica e a sua actividade prática: em 1864, foi formada a Associação Internacional dos Trabalhadores, essencial para a expansão do movimento operário e socialista, até ser dissolvida na década de 70. São deste período os mais frutuosos estudos de Engels relativos à utilização da dialéctica materialista no conhecimento da Natureza, que plasmaria em obras como o Anti-Düring e Dialéctica da Natureza, esta última publicada postumamente.
«Que chama do espírito se apagou! Que coração deixou de bater!»
(Elogio fúnebre de Engels, 1895)
«Não se pode compreender o marxismo e não se pode expô-lo integralmente sem ter em conta todas as obras de Engels.»
«O proletariado da Europa pode dizer que a sua ciência foi criada por dois sábios, dois lutadores [Marx e Engels], cuja amizade ultrapassa tudo o que de mais comovente oferecem as lendas dos antigos.»
«Engels foi o primeiro a declarar que o proletariado não é só uma classe que sofre, mas que a miserável situação económica em que se encontra empurra-o irresistivelmente para a frente e obriga-o a lutar pela sua emancipação definitiva. E o proletariado em luta ajudar-se-á a si mesmo.»
domingo, 29 de novembro de 2020
O POVO PRETO: AVANÇOS E RECUOS
Não sou um otimista delirante, tampouco um pessimista melancólico. Perdemos, mas estamos na luta. Elegemos nos legislativos companheiros valorosos. Pretos e brancos. Afinal, são os racistas e não os pretos conscientes os que querem dividir os pobres em linhas étnicas e efetivamente os dividem.
E antes que apareçam alguns dinossauros esquerdistas reclamando das tais “pautas identitárias”, lembremos que os pretos, as mulheres pretas e brancas periféricas e o povo LGBTQI+ foi quem não deixou a peteca cair nesses dois anos bozoníticos, sempre na luta contra a barbárie bozoasnática reinante. Não tenho dúvida de que a resistência virá daí, mas não só.
Eu poderia dizer que tenho um sonho. É um sonho difícil, mas não impossível. Em alguns lugares do país começou a virar realidade. De que num futuro bem próximo, pretos, mulheres, gays e lésbicas, trabalhadores pobres em geral, enfim, juntamente com os partidos verdadeiramente progressistas, ganhem as periferias, as cidades e o país. Que os racistas, os machistas, os homofóbicos e seus lacaios milicianos sejam varridos para o esgoto de onde nunca deveriam ter saído. Que eles, e não nós vivam consumidos pelo medo e pela angústia, às voltas com seus delírios, seus ódios e suas frustrações sexuais.
sexta-feira, 27 de novembro de 2020
Vacinas contra COVID - Conheça as candidatas mais promissoras
Atualização em 25 de novembro
Manter-se atualizado com as últimas notícias sobre o coronavírus pode ser um desafio. Para ajudar a mantê-los informados, nós do Super Bate-Papo, com a orientação indispensável e essencial do professor Ricardo Santoro aqui mostramos as vacinas candidatas a coronavírus mais promissoras que existem.
Santoro apontou a mais promissora dessas vacinas candidatas
ChAdOx1 nCoV-19 |
A vacina ChAdOx1 nCoV-19, popularmente conhecida como vacina Oxford, foi desenvolvida por pesquisadores da Universidade de Oxford e da AstraZeneca. A vacina candidata é 70% eficaz na prevenção de COVID-19 e pode ser 90% eficaz quando administrada na dose certa, anunciou a Universidade de Oxford em 23 de novembro. A vacina é administrada em duas doses, com 28 dias de intervalo e ainda está sendo testado em ensaios clínicos de fase 3 em todo o mundo, incluindo os EUA, Reino Unido e Brasil. A primeira análise desses ensaios em estágio final foi baseada em 131 participantes que desenvolveram COVID-19 após receberem a vacina ou o placebo. Naqueles que receberam duas doses completas, a vacina foi cerca de 62% eficaz na prevenção de COVID-19, mas naqueles que receberam primeiro meia dose e depois uma dose completa (esta dosagem não foi deliberada, mas o resultado de um erro de dosagem em testes iniciais), a vacina foi 90% eficaz, relatou a Live Science. No entanto, os dados ainda não foram divulgados ou revisados por pares e, portanto, não está claro quantas pessoas receberam o placebo e quantas receberam a vacina.
Nenhuma preocupação séria de segurança foi encontrada, e nenhum dos participantes que desenvolveu uma infecção após receber a vacina estiveram internados ou apresentavam doença grave, segundo o comunicado. Os testes foram pausados duas vezes antes (isso é comum em testes clínicos) depois que dois participantes diferentes desenvolveram sintomas neurológicos, mas foram reiniciados quando os investigadores não encontraram uma ligação entre a vacina e os sintomas, de acordo com Vox.
Outro participante do estudo, um médico de 28 anos no Brasil, morreu de complicações do COVID-19, mas a Universidade de Oxford não citou nenhuma preocupação de segurança nem o estudo foi interrompido, então é provável que ele tenha recebido um placebo e não a vacina em si, de acordo com a BBC.
A vacina é feita a partir de uma versão enfraquecida de um vírus do resfriado comum, chamado adenovírus, que infecta chimpanzés. Os pesquisadores alteraram geneticamente o vírus para que não pudesse se replicar em humanos e adicionaram genes para codificar as chamadas proteínas de pico que o coronavírus usa para infectar células humanas. Em tese, a vacina vai ensinar o corpo a reconhecer esses picos, para que, quando uma pessoa for exposta, o sistema imunológico consiga destruí-la, segundo o prof. Santoro.
Os pesquisadores testaram anteriormente esta vacina em macacos rhesus e descobriram que ela não evitou que os macacos se infectassem quando deliberadamente expostos ao coronavírus, mas os impediu de desenvolver pneumonia, sugerindo que era parcialmente protetora, de acordo com um estudo publicado em 13 de maio para o banco de dados de pré-impressão BioRxiv.
Em abril, os pesquisadores começaram a testar a vacina em pessoas e publicaram os primeiros resultados de seus estudos de fase 1 e fase 2 ainda em andamento em 20 de julho na revista The Lancet. A vacina não causou efeitos adversos graves nos participantes, mas provocou alguns efeitos colaterais leves, como dores musculares e calafrios. O Prof. Santoro explicou que o relatório apontou que "a vacina estimulou o sistema imunológico a produzir células T específicas para SARS-CoV-2 - [um grupo de glóbulos brancos importantes na luta contra patógenos] - e anticorpos neutralizantes, ou moléculas que pode se prender ao vírus e impedi-lo de infectar as células ".
A vacina Oxford mostrou respostas imunológicas semelhantes em pessoas com mais de 56 anos e entre 18 e 55 anos, e foi "melhor tolerada" em adultos mais velhos do que em adultos mais jovens, de acordo com os resultados da fase 2 publicados em 18 de novembro no jornal The Lancet. Esta análise baseou-se em 560 participantes, 240 deles com 70 anos ou mais.
mRNA-1273 |
Esta vacina candidata (mRNA-1273), desenvolvida pela empresa americana de biotecnologia Moderna e o Instituto Nacional de Alergia e Doenças Infecciosas (NIAID), foi a primeira a ser testada em humanos nos EUA. É também uma das primeiras a divulgar os primeiros resultados de seu teste de fase 3.
Uma análise dos primeiros dados, a empresa anunciou em 16 de novembro, sugeriu que a vacina da Moderna é 94,5% eficaz na proteção contra COVID-19. A análise foi baseada em 95 participantes do ensaio de fase 3 da Moderna que desenvolveram COVID-19; 90 deles receberam um placebo e cinco receberam a vacina. Além disso, 15 dos que desenvolveram COVID-19 eram pessoas com pelo menos 65 anos de idade e 20 eram de comunidades diversas. Entre os participantes, 11 tiveram casos graves de COVID-19, mas nenhum desses casos graves estava entre aqueles que receberam a vacina real.
A vacina da Moderna conta com uma tecnologia que não foi usada em nenhuma vacina aprovada até agora: um pedaço de material genético chamado RNA mensageiro (mRNA). O professor Santoro disse que as vacinas tradicionais são constituídas por vírus enfraquecidos ou inativos, ou proteínas desses vírus, para desencadear uma resposta imunológica; além disso, ele aponta que as vacinas de mRNA, por outro lado, são compostas de material genético que ensina as células a construir essas proteínas virais (no caso, a proteína spike do coronavírus). As vacinas tradicionais e de mRNA desencadeiam uma resposta imunológica no corpo de forma que, se uma pessoa for exposta naturalmente ao vírus, o corpo pode rapidamente reconhecê-lo e combatê-lo.
Essas vacinas de mRNA têm várias vantagens, incluindo serem mais rápidas e fáceis de fabricar do que as vacinas tradicionais, que podem levar tempo para se desenvolver porque os cientistas precisam cultivar e inativar patógenos inteiros ou suas proteínas, de acordo com a National Geographic. As vacinas de mRNA também podem ser mais duráveis contra patógenos que tendem a sofrer mutação, como coronavírus e vírus da gripe. No entanto, aponta Prof. Santoro, as vacinas de mRNA podem causar reações adversas no corpo; esses tipos de vacinas também têm problemas de estabilidade, quebrando muito rapidamente, o que pode limitar a força da imunidade.
quarta-feira, 25 de novembro de 2020
Chico Bicudo misturando Politica e futebol no Super Batepapo
domingo, 22 de novembro de 2020
Eleições Municipais - Primeiro turno no Super Batepapo
sábado, 21 de novembro de 2020
Socialismo: fundamentos e conceitos-chave
Dependendo de quem você pergunta, o socialismo pode ser descrito como historicamente inevitável, o mal do demonio encarnado, uma fantasia utópica ou um método científico. Mais fundamentalmente, o socialismo é um sistema político, filosófico e econômico em que os meios de produção - isto é, tudo o que é usado para fazer bens para uso - são controlados coletivamente, em vez de propriedade de corporações privadas como estão sob o capitalismo, ou por aristocratas sob o feudalismo.
Na tentativa de defender o socialismo - e compreender os obstáculos a um mundo governado pelas necessidades das pessoas em vez dos lucros corporativos - os pensadores da tradição socialista lutaram com tópicos tão variados como colonialismo, gênero, raça, arte, sexo, psicologia, economia , medicina, ecologia e inúmeras outras questões. Como tal, esta Lista de Leitura não pretende ser exaustiva; em vez disso, busca atingir dois objetivos modestos: familiarizar os leitores com um punhado de preocupações socialistas fundamentais e demonstrar como os conceitos centrais do pensamento socialista foram articulados em diferentes momentos históricos e adotados por mulheres e negros.
Cedric Robinson |
“C. L. R. James and the Black Radical Tradition ”
Eugene W. Schulkind
A Comuna de Paris, a última vez que a cidade foi governada pela esquerda, foi proclamada no Hotel de Ville em 26 de março de 1871. Durou nove semanas, até que as tropas do governo lideradas por Adolphe Thiers em 28 de maio de 1871, os soldados franceses esmagaram a Comuna de Paris. Entre 10.000 e 30.000 deles morreram durante a luta ou foram sumariamente executados depois.
Tanto o Palácio das Tulherias quanto o Hotel de Ville foram destruídos pelos membros da Comuna, que também mataram o arcebispo de Paris. "Paris será nossa ou Paris não existirá mais", disse a líder revolucionária Louise Michels, professora.
Durante seu breve tempo governando Paris, os comunardos eliminaram o exército, secularizaram a educação, igualaram os salários e implementaram várias iniciativas feministas, incluindo o estabelecimento de creches e a abolição da distinção entre filhos “legítimos” e “ilegítimos”.
"The Activity of Popular Organizations during the Paris Commune of 1871"
Michael Lowy e Penelope Duggan
Uma introdução atraente para Mariategui, o filósofo socialista peruano que mesclou história pré-colonial, romantismo e uma análise incisiva do capitalismo. Em contraste com o mundo austero que muitos anti-socialistas imaginam, “[s] ocialismo de acordo com Mariategui está no cerne de uma tentativa de reencantamento do mundo por meio da ação revolucionária.”
"Marxismo e Romantismo na Obra de Jose Carlos Mariategui"
Rosa Luxemburgo
Os socialistas acreditam uniformemente que diferentes arranjos sociais são necessários para resolver os problemas sociais, mas como essas transformações podem vir a se concretizar de maneira mais eficaz?
Uma das principais questões que animaram os debates socialistas ao longo dos séculos é se é possível alcançar o socialismo por meio de reformas progressivas ou se as reformas serviriam apenas para fortalecer o capitalismo. Aqui a revolucionária apresenta seus pensamentos.
Clara Zetkin
Karl Marx se opôs, notoriamente, a definir rigidamente como deveriam ser as futuras sociedades socialistas, alegando que isso seria como escrever "receitas para as cozinhas do futuro". Apesar de sua reticência, muitos artistas, frustrados pelas restrições do capitalismo e cativados pelas promessas de futuros socialistas, contribuíram para imaginar mundos alternativos. O romance de ficção científica de Edward Bellamy, Looking Backward, apresenta uma tentativa de imaginar uma sociedade socialista do futuro - livre de guerra, pobreza, anúncios e outras coisas desagradáveis. Aqui, Clara Zetkin, uma proeminente ativista socialista e feminista dos séculos XIX e XX (mais conhecida por seus esforços para estabelecer o Dia Internacional da Mulher), apresenta o romance.
1914 Preface to Edward Bellamy’s Looking Backward
Eric Foner
Um dos melhores historiadores vivos da América examina questões que têm preocupado gerações: como o excepcionalismo político e econômico dos Estados Unidos molda sua relação histórica com o socialismo? Por que a classe trabalhadora dos EUA parece menos inclinada à consciência de classe socialista do que em outros países capitalistas “avançados”?
“Why Is There No Socialism in the United States?”
Combahee River Collective
A “política de identidade” tornou-se um tópico controverso e frequentemente ridicularizado nos últimos anos. Neste texto inovador, o Combahee River Collective - um grupo de socialistas feministas negras cujo nome deriva do local de onde Harriet Tubman lançou uma de suas principais missões militares - ressalta a necessidade de enraizar projetos anticapitalistas nas experiências vividas pelas pessoas: “Acreditamos que as políticas mais profundas e potencialmente mais radicais vêm diretamente de nossa própria identidade ”.
quinta-feira, 19 de novembro de 2020
BANCADA PRETA NO SUPER BATEPAPO
Instituição: 197 - Stone Pagamentos
Agência: 0001 - Conta: 623127-8
ML Brandão Serviços Administrativos ME
Cnpj: 13.041.949/0001-81
Suerda Deboa ativista e moradora do Jaraguá (SP) |
Você pode fazer sua contribuição para desenvolver uma tecnologia social que coloque em protagonismo a maioria da população brasileira, entendendo que a prosperidade do país depende do futuro que for dado as famílias negras, que hoje representam 56% da nação, através de crédito em conta corrente.
quarta-feira, 18 de novembro de 2020
MARCHA DA CONSCIÊNCIA NEGRA. PARTICIPE!
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