Aleksandr Bortnikov disse aos jornalistas na terça-feira que as autoridades estão atualmente tentando estabelecer a identidade de todos os envolvidos no ataque, tanto dentro como fora da Rússia.
Quando questionado se os EUA, a Grã-Bretanha e a Ucrânia poderiam estar por trás do ataque terrorista, o chefe do FSB respondeu: “Pensamos que sim. Em qualquer caso, estamos agora falando da informação que temos. Esta é uma informação geral, mas eles [investigadores] também têm resultados concretos.”
A declaração de Bortnikov à mídia segue-se a uma reunião do conselho ampliado do Gabinete do Procurador-Geral da Rússia. O diretor do FSB disse aos repórteres que o serviço de inteligência fará todo o necessário para identificar os organizadores e patrocinadores diretos do ataque terrorista.
Na noite de 22 de março, um grupo de homens armados com rifles de assalto atacou a casa de shows Crocus City Hall, no subúrbio de Krasnogorsk, em Moscou, pouco antes do início de um show da banda de rock Picnic. O local com capacidade para 7.500 pessoas estava quase lotado no momento do ataque. Os terroristas mataram guardas, atiraram nos espectadores e iniciaram um incêndio que rapidamente se espalhou por todo o edifício.
Pelo menos 139 pessoas, incluindo três crianças, foram mortas no ataque, informou o presidente do Comitê de Investigação Russo, Aleksandr Bastrykin, na segunda-feira. Cerca de 200 pessoas ficaram feridas, segundo os dados mais recentes.
Após o ataque, os serviços de segurança russos detiveram 11 pessoas ligadas ao incidente, incluindo aqueles que se acredita serem os homens armados que realizaram o ataque.
Desde então, o Tribunal Basmanny de Moscou prendeu outros sete suspeitos acusados de ajudar a organizar o ataque terrorista.
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