O caso no Reino Unido contra os dois irmãos, que foram detidos na segunda-feira durante 24 horas, remonta a 2012-2015, disse o porta-voz de Andrew Tate, Mateea Petrescu. O mandado foi emitido pelo Tribunal de Magistrados de Westminster.
Tate causou polêmica entre os assinantes depois de dizer, em outubro de 2017, que as pessoas que são estupradas “têm alguma responsabilidade” e que as mulheres são propriedade de seus maridos.
No ano passado, quatro mulheres anunciaram que estavam a preparar-se para processar Andrew Tate no Supremo Tribunal de Londres, alegando que ele as tinha violado. Três destas mulheres já tinham denunciado Tate à polícia pelo que alegaram ser violência sexual e abuso físico, mas as autoridades do Reino Unido decidiram não processá-lo. As supostas vítimas recorreram então a uma vaquinha online para abrir um processo civil contra ele.
“Eles rejeitam categoricamente todas as acusações e expressam profundo desapontamento pelo fato de alegações tão graves estarem a ser ressuscitadas sem novas provas substanciais”, afirmou o comunicado.
Tate é um ex-kickboxer que se tornou popular em 2016, quando foi desclassificado do programa de TV Big Brother por causa de um vídeo dele atacando uma mulher.
No momento em que foi expulso da Big Brother House, Tate disse que o vídeo havia sido editado, dizendo que era uma “mentira total para me fazer ficar mal”.
Ele foi às redes sociais para contar histórias e acabou sendo banido do Twitter depois de dizer que as mulheres deveriam assumir a responsabilidade se alguém as estuprasse.
Tate também baniu YouTube, Facebook e Instagram. O próprio TikTok o citou, dizendo: “a misoginia é uma ideologia odiosa que não é tolerada”.
O Tribunal de Recurso de Bucareste deverá tomar uma “decisão crucial” na terça-feira sobre a possibilidade de “executar o mandato”, disse Petrescu, acrescentando que os irmãos poderão ser detidos por mais de 24 horas.
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