Quando acordamos hoje, "10/03/25", depois de estarmos dormindo desde que o prefeito paulistano, em "2012", ter segurado o aumento das tarifas do transporte público, deixando a bomba para explodir no início da próxima gestão, só por acaso, uma gestão progressista, depois de oito anos de conservadorismo. O inevitável aumento causou uma série de protestos, conhecidos como: "QUEBRA-QUEBRA DOS R$0,20", que despertou um adormecido sentimento "nazi-fascista" não perceptível desde o início da ditadura militar.
Se o apodrecimento "visível", já que nunca o regime militar teve nada de saudável, exceto a hipnose vendida pela impiedosa censura.
Se em consequência desta hipnose, ou por falta de consciência, a sociedade brasileira acreditou que havia honestidade dos milicos, ainda que jamais teria sido perceptível, "mesmo quando propostas progressistas ganharam eleições majoritárias", já que a possível consciência, seria plausível, caso os índices para os executivos viessem em proporção aos votos legislativos. Infelizmente, isso nunca aconteceu.
Nosso adormecimento naquele, janeiro, primeiro mês da gestão Haddad, "apesar da vitória da Dilma" no ano seguinte e, o inexplicável golpe, "chamado impeachment" e ainda o golpe seguinte, a prisão do Lula, apenas para impedir sua eleição, fato que permitiu a eleição do imbrochável, "a custas de Viagra". Poderíamos passar meses escrevendo, e não apontariámos a quantidade de perdas.
Se, nem mesmo os vazamentos da "vaza-jato" fizeram despertar a população da hipnose coletiva, ainda que por um parcial despertar, uma candidatura progressista venceu as eleições presidenciais em 2020, mas, infelizmente, nem mesmo a amplitude da composição, conseguiu eleger "1/3" do congresso. Ou seja, uma gestão, que pelas composições, organizadas para criar condições mínimas para a vitória eleitoral, fato que castra qualquer hipótese de uma gestão progressista. Apesar deste quadro, os indicativos econômicos deste governo são excelentes, mas, a percepção destes indicativos, simplesmente, não existe.
Tudo isto é um alto preço a se pagar, "claro, pela nação brasileira", mas para quem? Pagaríamos esta conta para o prefeito que fez adormecer os reajustes da passagem de ônibus? Ou ainda deveríamos para estes ônus, para a potência estrangeira, por trás do golpe de "1964", ou devemos agradecer os custos de nossa não evolução, aos eternos políticos patrocinados por nossas elites, desde sempre acomodadas no papel de submissa a qualquer metrópole?
A única questão, é que este adormecer, não tem apenas os doze anos descritos no primeiro parágrafo deste, mas, os quinhentos e vinte e cinco anos, da inexistência desta pátria.
Nenhum comentário:
Postar um comentário