Pessoalmente, não a conheço, mas, de longe, imagino o tamanho do leão enfrentado. Morto não, apesar de exótico, a vida precisa ser preservada.
Esta personagem tornou-se conhecida do público, durante a CPI da COVID, (sou obrigado a fazer uma enorme "aspas", levei um familiar num posto da Prevent Sênior, que por sinal, veio a óbito, na primeira vez voltou para casa, com o famigerado "kit covid" um dia depois, foi internado e, um outro familiar, dias depois, no mesmo posto, mesmo "kit covid", este se recuperou). Estou dizendo apenas da reprodução pela operadora do discurso do inelegível. Antes que nos perguntem, a pessoa que se recuperou, descartou o tal kit covid.
Na CPI, Bruna apareceu representando médicos da operadora que relatavam a imposição da "entrega gratuita" deste tal e ineficiente kit. Sou, por obrigação de responsabilidade intelectual, informar o tamanho desta "febre por este medicamento ineficaz", no interior de São Paulo, um candidato eleito a prefeito naquele ano, fez sua campanha distribuindo o tal kit. Tal fato, apenas mostra o tamanho da "febre de ignorância" aberta no país, de um lado a ciência, até por não ter resposta, não tinha como se opor, por outro, uma leitura da bula, explicitava algo muito simples e, ineficaz, para uma enfermidade "viral intracelular", já, os primeiros estudos demonstrou se tratar de um "vírus respiratório leve", transportado pelo ar. Ou seja, se não havia tratamento, o único remédio possível, o afastamento social.
O negacionismo científico, aliado a fome de lucro, "inclusive por pobres de direita" para a meia dúzia, abriu as portas para tal ignorância e, esta ignorância se potencializou. A meia dúzia, do setor da saúde, "sem medicamento eficaz", mas com a fome de perpetuação no poder, atuou como caixa de ressonância das falas do inominável.
Um grupo de médicos de tal operadora, "com um mínimo de ética", denunciou as pressões internas para distribuição do kit ineficaz. O caso chegou a CPI, o escritório da advogada da médica, foi vítima de vandalismo.
Aqui, eu, que ainda hoje, enfrenta as ignorâncias dos ignorantes, apenas por estas crônicas, imagino, o tamanho das agressões sofridas pela advogada, que processou uma gigante do ramo da saúde, que pontualmente, "servia como ponto de distribuição de um medicamento, qual o ex-despresidente" servia como garoto propaganda.
Devo lembrar, que a advogada está sendo processada pela operadora, que a polícia civil, a está investigando. Nada a estranhar na vida de uma mulher, principalmente quando esta mulher enfrenta o bolsonarismo.
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