segunda-feira, 3 de março de 2025

TOMO MDCCLXXIII - LEGADO DE EUNICE PAIVA, O OSCAR DA FERNANDA TORRES


Nunca ouvi ninguém reclamar dos "1.999.999" filmes de guerra, onde os "valorosos" soldados estadunidense, salvam o mundo, da inexistente ameaça do comunismo, mas, um único (PLATOON), de Oliver Stone, incomoda, por mostrar entre outras coisas, que os tais "valorosos" soldados, eram recrutados nas pequenas cidades e, cometiam, "para não dizer cometem" centenas de violências, entre as quais, estupros de crianças.

Ainda ontem, ouvi alguém dizer que não houve tentativa alguma de golpe no "08/01/23", é desnecessário afirmar que para esta pessoa, não houve a ditadura militar no séc passado, que tuda esta história é mi-mi-mi, de esquerdista.

Esta crônica, foi mentalmente escrita antes de sabermos o resultado do Oscar, se o título mudou, certamente, não mudou o sentido deste. 

Ouvindo a Fernanda falar da alegria do reconhecimento do seu papel, por ser fantasia de carnaval, e por virar um "boneco gigante de Olinda". Obviamente estou exalando felicidades com o Oscar de "melhor filme estrangeiro, porém, o verdadeiro Oscar, é perceber que muitos apoiadores incontestes do ex-despresidente, chega e fala: então houve mesmo uma ditadura militar no Brasil, se somos obrigados a, informar, que ainda existem os negacionistas da história, que são os mesmos que nos acusam "de choro de derrotados" por queremos, ao insistir que esta história não morra, principalmente, para que ela nunca mais se repita. Já os negacionistas da história, que, quando muito atribuem ao "filme AINDA ESTOU AQUI", um roteiro de ficção, ao mesmo tempo que nos acusam de ser comunista e, exatamente por isto, justificam todas as perseguições contra nós.


Mesmo que a Fernanda não tenha ganho o Oscar, grande parte dos até então e, talvez por muito tempo ainda, apóiem ideias que permitiram a eleição do inominável, nas, nesta atualidade de pouquíssimos dias, muitos dos negacionistas da história, estão sendo obrigados a reconhecer, houve uma ditadura militar no Brasil e, as ameaças da volta deste negacionismo, ainda nos assusta.


Primeiro, também em segundo e terceiro plano, o inominável só foi eleito, não só pelas tramóias do juizeco de Maringá, mas, também porque muitos brasileiros, simplesmente optam por ser negacionistas da história.

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