Que as palavras pesam, não há dúvidas, ainda que quase nunca pese nas línguas de quem as fala, já nos ouvidos?
Muito mais que os pesos destas palavras, pesam muito mais, a "passação" de panos, ou seja, por um viés político, tende-se ignorar, e até aplaudir, palavras como o mesmo teor que é ferozmente repelida.
Poderíamos, começando por dois auto-exílios, quando o ex-deputado Jean Willys renunciou ao seu mandato, a extrema direita o acusou de mi-mi-mi. Até relatariamos, que o Wyllis faz parte de uma minoria, ops, a direita, não só a extrema, advogam a inexistência de direitos, portanto, naturaliza toda e qualquer violência contra alguém, que segundo eles, nem deveriam existir. Mas, quando o disco vira, o disco vira completamente.
O "filhinho" 03 do inelegível, parte da família que compra muito mais imóveis que os rendimentos "oficial" acharia normal, que apesar disto, até pela impunidade de deputado, não está sendo, nem mesmo investigado, também se auto-exilou, mas como é de direita, saí o mi-mi-mi e entra o direito de se esconder da "sombra num quarto escuro", só para lembrar a referência, se não há luz!
O discurso furtivo do fugitivo, ecoa, ganhando decibéis, a cada nova replicação. Trocando em miúdos, quem ignora o direito das minorias existirem, chegando a pregar o extermínio, não bastaria falarmos aqui, que só esta negação de direito, nem precisa ser o de existência, é crime, portanto, este deputado, deveria mesmo estar sendo investigado, só que não, apesar deste não, ele se auto-exilou, mas como ele é de direita, seu direito é inalienável. Ah, ele também pertence a uma minoria, a minoria dos que mamam nas tetas do governo. Sendo ele branco, rico e sis-gênero, nunca irá passar pelas discriminações que passa as minorias, entre elas, a minoria, qual pertence o Jean Willys.
Uma outra diferença nos pesos das palavras, está nas palavras de dois outros parlamentares, um, um senador, disse em alto e bom som, sua vontade de assassinar uma ministra, como esta ministra integra uma outra minoria, entra em cena a "passação' de pano, já um deputado, sempre ávido em reduzir os direitos das minorias, incluiu em suas agressões a uma outra ministra, até aí, tudo bem, só que ele relacionou as agressões à esta ministra, numa relação "extra-conjulgal" com um senador, "este deputado, já produziu tantas agressões, que nos perguntarmos: se ele ainda seria deputado, caso fosse um defensor de minorias"? Se em nossa opinião, este deputado, precisaria ter sido cassado antes, logo, não há de minha parte nenhuma passação' de pano. Apenas as estranhezas dos pesos das palavras.
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