Um dos líderes dos protestos na Universidade de Columbia contra a guerra de Israel em Gaza foi preso por agentes de imigração, informou um sindicato do campus de Nova York no domingo.
Mahmoud Khalil, o líder do movimento de protesto no campus, foi preso no sábado por "oficiais do Departamento de Segurança Interna (DHS)", disse o sindicato em um comunicado, depois que o presidente dos EUA, Donald Trump, prometeu deportar manifestantes estudantis pró-palestinos.
Campi nos Estados Unidos, incluindo Columbia, foram abalados por protestos estudantis contra a guerra de Israel em Gaza após o ataque do Hamas em 7 de outubro de 2023.
Algumas dessas manifestações geraram acusações de antissemitismo e se tornaram violentas, com prédios do campus ocupados e confrontos entre estudantes contra e a favor das ações de Israel.
Khalil tinha residência permanente no momento de sua prisão, o que levou milhares de pessoas a assinarem uma petição pedindo sua libertação, acrescentou o sindicato.
"Também estamos cientes de vários relatos de que agentes do Serviço de Imigração e Alfândega (ICE) acessaram ou tentaram acessar prédios no campus de Columbia na sexta e no sábado, incluindo dormitórios estudantis", disse o sindicato.
A Columbia não abordou diretamente a prisão de Khalil, mas reconheceu em uma declaração que "houve relatos de agentes do ICE nas ruas próximas ao campus".
O governo Trump anunciou na sexta-feira que cortaria US$ 400 milhões em subsídios federais para a Universidade de Columbia por não proteger estudantes judeus.
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