Ainda que mormente, me identifique longe de qualquer religião, não posso ter o direito de julgar quem pratique. A isto deveríamos chamar de respeito, mas, o quê é, e até onde deveria ir este tal respeito?
Poderíamos começar pelos adeptos de uma religião qualquer, que exporta os sons de suas pregações, para além do imóvel nomeado como templo, "que não fazem isto apenas em ocasiões comemorativas" que já seria uma intromissão indevida na vida da coletividade, mas, infelizmente, ainda que tudo passe pelas visões religiosas, não é bem este o foco de nossa conversa.
"O enorme parênteses começa por um fato que até seria irrelevante", ainda que a teologia do domínio, seja algo cronologicamente novo, lá no fundo, pelo desrespeito ao meio ambiente, tal teologia, existe desde que a humanidade iniciou a produção agrícola, com o intuito do lucro. Assim, ainda que como princípio, a tese seja nova, seus percalços, marcam a humanidade, a muito tempo.
Falando exclusivamente de cultura musical, ou especificamente de artistas das grandes empresas culturais, "TERRA PLANETA ÁGUA, Guilherme Arantes" é uma pausa obrigatória", mesmo o privilégio de tê-lo atendido, nosso foco, é sempre da cultura alternativa, então, (BORBOLETAR, do nosso imensurável amigo, "e bodegueiro" Carlos Mahlungo, é ponto impossível de sugerir a audição).
Mas, não só da prevenção ao meio ambiente, deve estar a cultura alternativa, ou a cultura marginal, já que orbita fora da grande indústria da cultura, ou aquela que enriquece uns, e castra de inteligência quase todo o público consumidor. Falando especificamente deste cantar "com cheiro de terra molhada", sugerimos uma parada para ouvir, um outro amigo, também bodegueiro, vocês, já devem ter percebido, que está crônica, é um convite para que todos sejam fregueses do Sarau Bodega Do Brasil, versos da poesia de nosso amigo Moreira do Moreira De Acopiara, também bodegueiro, cujo, a poesia abre o "CD BODEGA DO BRASIL", porém o cantar com cheiro de terra molhada, qual nos referimos, são as músicas do Betto Ponciano.
Se hoje insistimos, na cultura alternativa, é para que percebamos o grau de degradação por que passa nosso planeta, que sem ele, toda a vida que tem ele como base de reprodução, simplesmente desaparece, se em nosso primeiro parágrafo, falamos da destruição do equilíbrio natural, pela fome de lucro, que esta fome de lucros, é muito anterior aos princípios "desfilosóficos" que os sustentam.
Infelizmente, deve alertar, caso a humanidade continue a se considerar a única espécie que pode ganhar com a exploração econômica do planeta, realmente, ela é a única que busca lucros, mas, sem a polenulização realizada por abelhas e borboletas, não há, nem haverá produção agrícola, sem ela não haverá pão para alimentar esta tal humanidade sedenta de lucros, ainda que estes lucros, só enriqueçam alguns.
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