segunda-feira, 31 de março de 2025

TOMO MD300I - CORROSÃO SOCIAL

Neste ano, em duas ocasiões, o número das crônicas será marcas de produtos comerciais, não faremos publicidade, mas, de alguma forma, as utilizaremos.

MD300I é a marca de um antioxidante, e a sociedade se oxida, principalmente, por uma comunicação de classe, que faz parte da guerra de classes, mas, como instrumento desta guerra de classes, se comunica, como não houvesse tal guerra.


Para que não haja a percepção da existência desta guerra, alguns setores sociais cumprem com galhardia seu papel, um destes setores, as parcelas "retrógradas" das religiões, mas, como parte desta oxidação, se auto-denominam, como setores conservadores, assim, negam, que inclusive, a leitura é um bem universal, caso os fiéis destas igrejas, percebam que sabem ler, deixaram, entre outras coisas, de contribuírem, com os obesos dízimos, que engordam, as contas dos pastores, mas, não só, também, deixaram de eleger políticos que só existem, pelas bençãos destes mesmos pastores.


O outro setor social, cúmplice, direto, desta oxidação, é a parte corporativa da "mérdia" burguesa, ela, não só convence, em todas suas edições jornalísticas, como também, em suas produções de dramaturgia, que não só ignora, como criminaliza, os setores proletários, que se beneficiariam desta consciência.


Não há nenhuma excludência, no tocante à mérdia corporativa, mas, uma emissora, aquela formada um ano e um mês depois do golpe de sessenta e quatro, que por anos, semeou a ideia, que havia existido uma revolução, que enalteceu, sempre que possível, os inexistentes feitos da ditadura, varrendo para obscuridade do não saber, coisas como as torturas, assassinatos, exílios e as corrupções dos generais ditadores. Neste ano em que o golpe completa sessenta e um anos e, tal rede de comunicação completa sessenta anos, ela está apresentando uma série de reportagens sobre os encarceramentos, simpaticamente apelidados de internação compulsória. 


Claro, que as histórias da rede golpe de televisão, não aprofundam "nas higienizações" para ocultar a "Cracolândia", obviamente, ignora o caso Adélio, que foi pura e simplesmente relegado à inexistência, porém, mesmo que aceitamos a tese "da facada sem sangue", continua esquisito, que alguém tenha desferido um golpe, que poderia ter sido mortal no mito, e saído sem ser linchado. Lembremos, qualquer um que critique o mito, sofre múltiplas ameaças, menos que teria desferido uma facada, mas curioso ainda, que tal golpe, a "fuga" mas a condenação a uma clínica psiquiátrica, cheira muito mal.


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