sábado, 8 de março de 2025

TOMO MDCCLXXVIII - ÀS GUERREIRAS, ESTAS MULHERES


Partindo de um princípio hebraico, começo, claro, por minha mãe, Maria, quem me deu a luz, fez a Aurora em minha vida, aurora, é justamente o romper da luz do Sol, num novo dia
.

Da minha mãe, vieram antes de mim, a Catarina, "czarina", imperatriz, hoje matriarca da família, depois a Josina, para os irmãos, desde sempre, simplesmente a Jô, logo depois, o nome, da minha terceira, irmã, vêm, um pouco fora do contexto familiar, já que Gertrudes, me leva ao livro viajem ao centro da terra (Vitor Hugo, o personagem, não é necessariamente o geólogo alemão "Otto Lindembroc", mas de uma ave, que acompanhava a excursão, num desenho da TV), depois a Eva. Aí vêm dois meninos, então a Maria Aparecida, comadre e vizinha por muito tempo.


Minha vida, no entanto, foi sempre uma questão de militância, nas militâncias, aprendizados, então, nesta ordem, não há a menor preocupação com a ordem, mas Rosa de Luxemburgo, primeiro livro de uma mulher, uma liderança comunista, Olga Benário, esposa do cavalheiro da esperança. Simone de Beouvoir. Neste instante saímos das lideranças mundiais, para os contatos, que muitas vezes, são nomes de guerra, assim, serão Saras, Marias, Joanas, Fernandas, Olgas, Joaquinas, e tantos outras mulheres, que nem pensavam nem agiam dentro da caixinha, que desafiaram o conservadorismo reinante nos anos sessenta e setenta.


Nos anos oitenta, surge o PT, então, uma legião de mulheres, muitas delas militantes também, das pastorais populares da igreja católica, um setor de uma igreja cristã, que opta pelos ensinamentos descritos na bíblia e atribuídos a Cristo. Ainda nesta junção, nasce o (MOVA: "Movimento de Alfabetização de Jovens e Adultos"), Iraci Ferreira Leite, uma liderança de importância inenarrável, irmã Gabriela, Joana, ops, Joanas, Marina, Sônia, ops, Sônias, Janis, Regina, Fátima, Cassia, Elaine, Eliza, aqui, além da memória, "minha e do celular" tem a extensão do texto, mas as "Gis" é impossível deixar de fora.


Há sobrinhas de "primeira, segunda e já, de terceira geração, sobrinhas filhas de irmãs, e de cunhadas, as irmãs, já mencionadas, entre a cunhadas, o Olinda Yanuhascas, avó do Nicolas e das Marias, perdoem-me as outras cunhadas e concunhada. Mas a Júlia, já nos deixou.


As mulheres sindicalistas, a Beth Tortolano, a Cida, a Helena e a Maria da Mooca, apesar de menos de um centésimo delas, fazem jus a todas.


Há as mulheres colegas de trabalho, Sueli e Simone, em nome de uma outra centena, na faculdade, e Sueli, Fabiana Scoleso, uma professora, que ainda hoje nos premia com a amizade Tereza Nakagawa, deputadas Samia Bonfim, Erica Kokai, Erica Hilton, esta merece muitos elogios, mas o fim da jornada "6 X 1" faz dela um exemplo a ser seguido. No magistério, Ana Paula, Simone Preciozo, esta, também radialista da nossa rádio Cantareira, a lista de mulheres guerreiras certamente irá muito longe, há as mulheres, "agentes de saúde" que na função social, são verdadeiras heroínas, as mulheres gerentes das UBSs, Inês Cassia, Vanessa, nestas, minha homenagens a todas as outras mulheres deste seguimento. Mulheres médicas, mulheres engenheiras, mulheres enfermeiras, mulheres farmacêuticas, mulheres feirantes aqui, uma homenagem às minhas amigas de todos os domingos, a irmã da irmã e a Ana Paula, mulheres cozinheiras.


A mulheres militantes dos movimentos sociais.


Ainda haveria muitas mulheres a ser citadas, mas?


Na minha lista de importância, a mãe dos meus filhos, Regina, e a filha dela, a mãe do nosso neto. Janaina, são mulheres que dão sentido à minha vida.

P.S: falar de mulheres militantes guerreiras e deixar de fora a irmã Natalina Zanella, seria como viver sem respirar.

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