terça-feira, 18 de março de 2025

TOMO MDCCLXXVIII - CENAS IMPAGÁVEIS


Que os patriotários sejam realmente uns patriotários, nunca foi algo discutível. Eles são tão patriotas, quanto um cristão que expõe uma bandeira de Israel, como exemplo de cristandade,. Lembramos que foram os israelitas quem implorou pela execução de Cristo, quando o interventor romano, Poncio Pilatos, interventor na Palestina, não Israel, que não era um estado,  quando ele já tinha lavado as mãos. Ou seja, nada mais falso do que uma bandeira de Israel numa manifestação que se pretende cristã,... Pretendenderia, se fosse realmente cristã?


Uma outra bandeira comum em manifestações dos patriotários, são as múltiplas, sempre em número maior que as bandeiras do povo que exigiu a morte de Cristo, estas repetidas bandeiras, são do império do mal, aquele mesmo país, que "democraticamente", se sentem no direito de intervir em outras nações, apenas para "sempre respeitosamente" (matando, torturando, destituindo governos), apenas para impor seus interesses, já os interesses dos povos que sofrem "estas" democráticas interferências, estas "democráticas interferências" jamais aconteceram sem a criminosa cumplicidade de agentes internos.


As cumplicidades internas, vêm das elites políticas, que defendem os interesses das elites econômicas, que são "testas-de-ferro" das elites econômicas lá das metrópoles, inclusive, da mérdia corporativa, que tem o sórdido papel de construírem esta cultura entreguista.


Nos golpes de Estado, que minha idade teve a infelicidade de acompanhar, (64, 2016, "golpe contra a Dilma" e 2018, prisão do Lula), estes golpes geraram e gerarão, custos que jamais serão pagos, antes de nos debruçarmos sobre estes custos, é necessário que voltemos à impagabilidade da cena.


Se há algo mais ridículo que a "desestimativa" da pmrj, sobre o público presente na última atividade golpistas, "16/03/25", certamente é o fato da bandeira do império do mal, estar mais próxima dos oradores, que a bandeira do Brasil, porém o insucinto, é que carro de som, que serviu como palanque, há uma enorme faixa "SEM ANISTIA", isto realmente não tem preço.


Mas, falando nas contas deixadas por estes três últimos golpes, o de sessenta e quatro, destruiu o transporte sobre trilhos, aumentando nossas importações de petróleo, "se hoje somos auto-suficientes na produção de petróleo, em sessenta e quatro, não éramos. O golpe de "2016" nos roubou o Pré-Sal, além da previdência e a CLT, já o golpe de "2018", além do renascimento do nazi-fascismo, sob a égide de cristianismo evangélico, que cultua o Estado de Israel.


Do ponto de vista econômico, as contas de sessenta a quatro, são muito mais perceptíveis de os mesmos danos do golpe contra à Dilma, mas, o último golpe, o que fez renascer o nazi-fascismo, certamente deixará dúvidas qual será muito mais difícil de superar.


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