O porta-voz da NYU, John Beckman, disse que a manifestação começou na manhã de segunda-feira no Could Plaza, em frente à Stern School of Business, e cerca de 50 pessoas participaram, acrescentando que isso aconteceu “sem autorização”.
Os funcionários da instituição colocaram barreiras para impedir que qualquer outra pessoa participasse “porque os protestos já perturbavam consideravelmente as aulas e outras operações nas escolas ao redor da praça”, disse Beckman.
De acordo com a CBS News, a manifestação pareceu ser apoiada por alguns estudantes da universidade. Também teria sido apoiado por várias organizações pró-Palestinas que montaram tendas na área.
Um dos manifestantes disse, citado pela rede, que os manifestantes queriam que a NYU reconhecesse que “há um genocídio acontecendo e que há estudantes palestinos que merecem se sentir ouvidos”.
Beckman disse que embora a universidade inicialmente não tenha feito nenhum esforço para esvaziar a praça, na esperança de evitar a violência, ela “ficou profundamente perturbada” quando o perímetro externo foi violado por manifestantes adicionais.
Depois disso e do que o porta-voz chamou de “comportamento desordenado, perturbador e antagonizante”, a universidade ordenou que os reunidos desocupassem as instalações e, posteriormente, chamou a polícia. O porta-voz também disse que houve “cânticos intimidadores” e relatos de “vários incidentes antissemitas”.
“A polícia instou os que estavam na praça a saírem pacificamente, mas acabou fazendo várias prisões”, disse Beckman. O Departamento de Polícia de Nova York confirmou ao The Hill que foram feitas prisões, mas não informou quantas.
Vídeos que circulam mostram uma multidão densa perto da universidade carregando cartazes, entoando slogans pró-Palestina e tocando tambores. Outros clipes mostram policiais aparecendo com equipamento de choque, levando várias pessoas embora no meio do protesto. Um vídeo também mostrou vários ônibus da polícia passando lentamente no meio da multidão.
O protesto da NYU seguiu-se a uma manifestação semelhante na Universidade de Columbia e coincidiu com uma manifestação na Universidade de Yale, onde pelo menos 60 pessoas foram presas. Os campi e universidades dos EUA testemunharam uma onda de protestos após o ataque mortal a Israel pelo grupo armado palestino Hamas em outubro. O implacável ataque retaliatório de Israel a Gaza causou uma destruição sem precedentes no enclave e deixou mais de 34 mil pessoas mortas.
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