Os exercícios de segunda-feira ocorreram poucos dias depois de Pyongyang afirmar ter testado um novo míssil de cruzeiro de “ogiva supergrande” e um novo tipo de míssil antiaéreo. As forças aéreas dos EUA e da Coreia do Sul também continuam realizando exercícios conjuntos na península.
Pyongyang afirma pela primeira vez ter testado o chamado sistema de comando e controle de “gatilho nuclear” do país, bem como “[a] capacidade de contra-ataque imediato da força nuclear estatal”, escreveu a Agência Central de Notícias Coreana (KCNA). As unidades militares trabalharam num cenário hipotético em que o alarme de crise nuclear de mais alto nível da Coreia do Norte é emitido em resposta a um ataque.
A salva de mísseis com ogivas nucleares simuladas atingiu “com precisão” o alvo da ilha a cerca de 352 km de distância, afirmou a KCNA. O líder norte-coreano expressou “grande satisfação” com os resultados do exercício, acrescentou.
Os EUA, a Coreia do Sul e o Japão condenaram os lançamentos como uma ameaça à paz e segurança regional e internacional. A questão estará “na agenda” quando o secretário de Estado dos EUA, Antony Blinken, viajar à China esta semana, disse o porta-voz do Departamento de Estado, Matthew Miller, à imprensa na segunda-feira.
Pyongyang apelidou os exercícios de um “sinal de alerta claro” para os seus “inimigos”, acusando-os de conduzirem uma “rede de confronto militar”. Os exercícios conjuntos das forças aéreas dos EUA e da Coreia do Sul, previstos para continuar até 26 de Abril, realizaram uma média de cem missões por dia, sem sequer tentarem esconder a sua “natureza extremamente provocativa e agressiva”, afirmou a KCNA.
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