O governo brasileiro condenou, “nos termos mais veementes”, a “repudiável” intrusão policial na sede diplomática. A medida do “Governo equatoriano constitui um grave precedente, que deve ser fortemente repudiado, qualquer que seja a justificativa para sua implementação”, afirmou o Ministério das Relações Exteriores do Brasil.
Miguel Díaz-Canel, o presidente cubano, expressou solidariedade ao governo do México. “Toda a nossa solidariedade com o México, diante da violação inaceitável de sua Embaixada em Quito”, escreveu Díaz-Canel no X. Afirmou que “a Convenção de Viena sobre Relações Diplomáticas, que é um componente essencial do direito internacional, deve ser respeitado por todos".
Por sua vez, o presidente boliviano Luis Arce condenou e qualificou a ação como “inaceitável”. Em mensagem em suas redes sociais, Arce disse que a Bolívia, respeitosa “das regras que regem as relações diplomáticas, condena veementemente a intrusão da polícia equatoriana” na embaixada mexicana em Quito, um acontecimento “sem precedentes na história do direito internacional”.
O governo chileno também expressou “a sua mais forte condenação” no sábado e manifestou “a sua profunda preocupação com a violação do direito ao asilo”. O Ministério das Relações Exteriores do Chile transmitiu sua solidariedade “a todo o pessoal diplomático da Embaixada do México no Equador” e pediu que “este incidente entre nações irmãs, com as quais o Chile mantém relações estreitas e de amizade histórica, seja logo superado”.
Por outro lado, o Presidente venezuelano, Nicolás Maduro, qualificou este sábado como um “ato fascista” a intrusão policial na Embaixada do México em Quito. “Tudo isso constitui uma ação que nem mesmo nas ditaduras mais atrozes da região foram registradas (...), criando um precedente preocupante para o Equador e para o mundo”, disse o governo bolivariano em X.
Xiomara Castro, o presidente hondurenho, descreveu a intrusão policial na embaixada como “intolerável”. Castro indicou em X que a agressão constitui um ato intolerável para a comunidade internacional, pois ignora o direito histórico e fundamental ao asilo.
Nenhum comentário:
Postar um comentário