Em tempos dos protos nazistas, há curiosidades para muito além daquilo que as curiosidades nos levariam a pensar. Se há uma "acomodação mental", com pobres de direita, uma vez, que até mesmo nós, antes dos quinze anos, antes de nosso contato com o partidão, uma vez que em casa a questão política era feita a partir de pessoas, não de ideias. Esta personalização da política, a desideologiza, cria o campo fértil para que a humanidade não precise de inimigos.
A desideologização política, é antropológica, advém desde sempre, e sempre, arrastada e arrasta um posicionamento religioso, assim, o cristão de direita, e cabalmente compreensível, mas não, aceitável.
Se a questão é ideologizada, ou melhor, desideologizada, os trabalhadores da mídia corporativa, que se abstém da função de buscar a verdade, para informar, como se fosse um agente da estrutura do poder, levando a sociedade, cujo a burguesia é sabuja, a defender este sabugismo, como algo natural, cria estranhezas, justamente para com os profissionais desta mídia, que não seguem esta cartilha.
Aquilo, que nós enxergamos como canalhice da maior parte dos profissionais desta mídia, eles rotulam aquela minoria, que mesmo que não haja o componente ideológico, como altamente ideológico, comunista, para ser bem específico.
Infelizmente, está questão não se reduz à mídia, mas a todos os setores da sociedade, incluindo aqui, a educação e a religião. Não queiram imaginar o dano, quando estas posições altamente ideologizadas, pela desideologização, vão para a política.
As cenas tornadas públicas de uma deputada estadual do Maranhão, conclamando as mulheres a não fazer política e ficarem em casa cuidando da casa, chegando ao absurdo de propor, um dia da família, só com os "omes", já que as mulheres não devem participar da política.
Na prática, é a misoginia praticada, não pelos homens, que já mereceria todos os ascos de toda e qualquer pessoa, que tiver passado os olhos nos ensinamentos do novo testamento, os seja, de qualquer pessoa que se identifique como cristão. Só que este festival de horrores é de uma mulher que se diz cristã, a dor e muito maior.
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