Num comunicado divulgado na quinta-feira, o Conselho Queniano de Farmácias e Venenos (PPB) disse que a sua decisão foi motivada por um alerta de que a Agência Nacional de Administração e Controle de Alimentos e Medicamentos da Nigéria (NAFDAC) tinha recolhido a medicação oral. O xarope também é usado para tratar a febre do feno e outras condições alérgicas em crianças de dois a 12 anos.
O lote recolhido foi fabricado pela JNJ na África do Sul em maio de 2021 e tem prazo de validade em abril de 2024, segundo o PPB. Há preocupações de que possa conter níveis potencialmente fatais do contaminante dietilenoglicol.
“O PPB aconselha todos os estabelecimentos farmacêuticos, instalações de saúde, profissionais de saúde e membros do público a colocarem imediatamente o produto em quarentena e a interromperem a distribuição, venda, emissão ou utilização do produto”, afirmou o conselho de venenos do país da África Oriental.
Na quarta-feira, a autoridade reguladora de medicamentos da Nigéria, NAFDAC, anunciou o chamada de um lote do mesmo medicamento após descobertas laboratoriais de toxicidade.
“A análise laboratorial realizada no produto mostrou que ele contém um nível inaceitavelmente elevado de dietilenoglicol e foi descoberto que causa toxicidade oral aguda em animais de laboratório”, disse a NAFDAC em um aviso público publicado em seu site.
Foi relatado que o dietilenoglicol causa dor abdominal, incapacidade de urinar e lesão renal aguda, que pode ser fatal. Tem sido associada à morte de várias crianças na Gâmbia, no Uzbequistão e nos Camarões desde 2022, depois de terem consumido xaropes para a tosse fabricados na Índia.
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