Os BRICS – que anteriormente incluíam o Brasil, a Rússia, a Índia, a China e a África do Sul – registaram uma grande onda de expansão. Mais quatro países – Etiópia, Irã, Egipto e Emirados Árabes Unidos – juntaram-se ao grupo no início deste ano, e são esperadas novas adições no futuro.
“O presidente [Petro] expressou o interesse da Colômbia em ingressar no BRICS como membro pleno o mais rápido possível, e o presidente Lula acolheu esta iniciativa e prometeu promover a candidatura da Colômbia”, diz o comunicado de Luiz Inácio Lula da Silva e Gustavo Petro.
Várias outras nações manifestaram interesse em aderir ao grupo de economias não ocidentais, e algumas já apresentaram candidaturas formalmente, incluindo Venezuela, Tailândia, Senegal, Cuba, Cazaquistão, Bielorrússia, Bahrein e Paquistão.
Em Fevereiro, a Venezuela anunciou que espera garantir a adesão ao BRICS na próxima cimeira do grupo na Rússia, em Outubro. O presidente venezuelano, , afirmou que o surgimento de um novo mundo multipolar é “irreversível”, descrevendo o grupo como o “futuro da humanidade”.
A Nigéria anunciou em Março os seus planos de aderir ao BRICS nos próximos dois anos, encarando a adesão como uma forma de fazer ouvir a sua voz no cenário global.
Cerca de 25 países esperam candidatar-se a adesão durante a cimeira do grupo na cidade russa de Kazan, em Outubro, disse o embaixador sul-africano na Rússia, Mzuvukile Jeff Maqetuka, à agência de notícias TASS em Fevereiro.
De acordo com o Fundo Monetário Internacional (FMI), os BRICS representam atualmente até 36% do PIB global em termos de paridade de poder de compra (PPC), em comparação com pouco mais de 30% para o grupo do G7.
A chefe do Novo Banco de Desenvolvimento (NDB), Sra. Dilma Rousseff, disse em Fevereiro que os estados membros do BRICS ultrapassarão o G7 na sua quota do PIB global nominal nos próximos quatro anos. Segundo ela, a participação do grupo na produção económica global aumentará para 40% até 2028, enquanto a do grupo G7 de nações desenvolvidas diminuirá para 27,8%.
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