Há coisas que mesmo erradas são de fácil compreensão, outras, fartamente e facilmente difundidas, justamente "por e para" fazerem os erros.
"Modas", ou apegos do capetalismo, levam a muita gente aderir, já, as razões para tal moda, é facilmente questionada, porém, ninguém ousa questionar.
Tenho diversos amigos, "pais de PETs" que parecem ignorar a sensibilidade auditiva dos cães, e exageram na compra e estouro de fogos e artifícios.
Antes que me perguntem, sei do número de empregos gerados nas indústrias sazonais, inclui-se aqui, as indústrias de fogos de artifícios, além destas, no final do ano, tem as indústrias de enfeites natalinos, de comidas típicas da época. Os panetones, as aves, as porções de suínos, as massas e frutas natalinas, as pessoas, inclusive, as excluídas, guardam suas economias para um prazer, muito mais midiático que necessário.
É evidente, estou entre aqueles que acha salutar excessos alimentares, sou radicalmente apaixonado por bacalhau, quando estou nas ruas de Sampa, numa sexta, na hora do almoço. Sabem qual é o cardápio. Ou ainda, um rodízio de sushi.
Já, que o assunto, é o aniversário de alguém, que certamente não nasceu no dia "25/12" que não completaria dois mil vinte e três anos, "não houve o ano zero". Já que tema, é este aniversariante, vendido para ser o filho do deus do amor, nas comprado por todo aquele que trilha o caminho do ódio, as pregações deste filho ilustre, poderíamos, ao menos no dia "25/12", às zero horas, abrir mão dos hipócritas abraços de quem, vive para contrariar as palavras de quem espera a salvação eterna.
Sugestão deste (velho ateu, "música gravada peia Clara Nunes"). Que diz: "seu fosse Deus, daria aos que não tem nada, nem abraços, quanto mais, uma ceia de natal.
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