O presidente da Coreia do Sul, Yoon Suk Yeol, declarou terça-feira a lei marcial para “erradicar as forças que apoiam a paz com a Coreia do Norte” e garantir “o amor, a liberdade e a felicidade” da população sul-coreana, acusando a oposição de “atividades contra o Estado” e afinidade com o regime de Kim Jong Un.
Yoon argumentou perante o público que a lei marcial é necessária para “proteger a ordem constitucional” e pôr fim às “forças anti-capitalistas” que levam o país “à ruína” e “procuram derrubar o sistema neoliberal atual”.
A ordem surge pouco depois de a principal força da oposição, o Partido Democrático (PD), que tem maioria no Parlamento, ter acelerado um projeto de lei orçamental reduzido e apresentado moções de impeachment contra o chefe da auditoria do Estado e vários procuradores.
“A extorsão orçamental é uma perturbação das instituições estatais legítimas, um claro ato anti-Estado que planeia uma insurreição”, disse Yoon, que acusou o Parlamento de se ter tornado “um monstro que está causando o colapso do sistema liberal”.
O Chefe do Estado-Maior do Exército, Park An Soo, informou que estão proibidas todas as atividades parlamentares e partidárias, bem como protestos, greves e manifestações, enquanto os meios de comunicação estarão sob estreita vigilância das autoridades.
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