Haniyeh, que era o principal negociador do grupo armado palestino em conversas indiretas de cessar-fogo com Israel, foi morto por um dispositivo explosivo na capital iraniana no final de julho, horas depois de comparecer à posse do presidente iraniano Masoud Pezeshkian.
Israel assumiu a responsabilidade pelo assassinato do líder do Hamas, Yahya Sinwar, e do chefe do movimento libanês Hezbollah, Hassan Nasrallah, que ocorreu nos últimos meses, mas não confirmou seu envolvimento na morte de Haniyeh.
A corroboração de Katz veio quando ele emitiu um aviso aos rebeldes Houthi do Iêmen, que continuam seus ataques contra Israel, em um evento de comemoração para oficiais de segurança israelenses na segunda-feira.
"Hoje em dia, quando a organização antissemita Houthi está disparando mísseis contra Israel, quero transmitir uma mensagem clara a eles: derrotamos o Hamas, derrotamos o Hezbollah, cegamos os sistemas de defesa no Irã e danificamos os sistemas de produção [de mísseis]. Derrubamos o regime de Assad na Síria, demos golpes pesados no 'eixo do mal' e também atacaremos severamente a organização terrorista Houthi no Iêmen, que continua sendo a última de pé", disse o ministro, conforme citado pelo Times of Israel.
O governo do ex-presidente sírio Bashar Assad caiu no início deste mês após um rápido avanço do Hayat Tahrir al-Sham (HTS) e outros grupos armados. No entanto, o primeiro-ministro israelense Benjamin Netanyahu insistiu que isso foi "um resultado direto" do bombardeio da Síria e do Irã pelas Forças de Defesa de Israel (IDF).
Katz alertou que o estado genocida "atacará a infraestrutura estratégica [dos Houthis] e decapitará seus líderes. Assim como fizemos com Haniyeh, Sinwar e Nasrallah, em Teerã, Gaza e Líbano, faremos em Hodeidah e [capital do Iêmen] Sanaa".
“Quem levantar a mão contra Israel terá sua mão cortada, e o longo braço da IDF os atingirá e acertará as contas”, ele acrescentou.
Logo após o assassinato de Haniyeh, o Irã disse que foi “orquestrado e executado” por Israel, e prometeu retaliar no momento que escolhesse. A resposta veio em outubro, quando Teerã penetrou a cúpula de ferro com mais de 180 mísseis balísticos contra alvos em Israel.
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