Há o natal da TV, onde os presentes do "amigo secreto" é realmente secreto, já que o sorteio, pode selecionar um desconhecido, para um grande contingente de família, o amigo secreto, é na verdade, um amigo oculto, já que é sempre um familiar, ou alguém próximo, já para uma grande maioria, a única diversão, é ver os amigos ocultos da TV, para outros, a imagem do natal, é a solidão.
Poderíamos, hoje, fazer uma viagem mental, pelo tempo, até uma hipotética noite de 24/12/00, porém, este ano "00" da era cristã, não existiu, pensemos, não, na inexistência da data, nem mesmo na impercorrível distância, entre o Cristo descrito na bíblia e o Cristo lido, "ao longo de longínquo 1700 anos" pelas elites, que têm enfiado guela abaixo do lado ocidental do mundo este Cristo irreal.
É muito além do confortável, "mesmo muito longe de ser elite" até mesmo daqueles natais da minha infância, onde, fora da missa do galo, há mais de um quilômetro de distância, "sem ônibus e com as frequentes garoas de uma São Paulo da garoa, ainda com a inexistência do asfalto por uma rua chamada "do sabão" a Estrada do Sabão, é uma outra, também, na Brasilândia.
Nossa conversa, só irá pontuar, algumas coisas das minhas memórias daqueles natais de sessenta anos atrás, não para falar das distâncias para os natais, inclusive, os meus de hoje, nem mesmo para falar dos profissionais, que viram a tal noite sagrada na labuta, "transporte e saúde" estes realmente necessários, para o funcionamento mínimo desta sociedade, há, ainda outros profissionais, invisível, mas, essenciais, para o funcionamento desta sociedade, aqui encontramos, profissionais dos setores realmente essenciais, como energia e saneamento, destes, quase nunca lembramos, imaginem, aqueles profissionais dos luxos de uns, entre estes os profissionais do turismo, aqui muitos são retirados de suas famílias, para que alguns possam estar longe das suas.
Ainda, não é bem destas pessoas nossa reflexão, por anos, visitei abrigos para idosos nos dias que antecedem o natal, algumas destas vezes, me prontifiquei a dar folga à cozinheira.
A lembrança, que fomentou nossa reflexão, poderia ser tirada de uma hipotética película Hollywoodiana, (a triologia, "por repetição" do esqueceram de mim), não amigos, já estive nas rodoviárias, para buscar viajantes, lá muitos tem apenas a calorisade dos frios bancos de concreto. Este infelizmente, é uma realidade para muitos.
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