sábado, 21 de dezembro de 2024

TOMO MDCCVI - FERIDAS


Lembro muito bem do Brasil de "2003", um verdadeiro caos nas estradas, a nova gestão, passou anos , até organizar "e iniciar" as obras de recuperação.

Já, na primeira gestão, o escândalo da emenda da reeleição, aprovada durante e "para", o governo FHC, que explodiu, na forma de mensalão, escândalo, que passou ranhuras, aprofundou uma situação, que na verdade, nunca foi sequer arranhada, a composição do congresso. Sem uma composição legislativa favorável, sacrifica-se o projeto de governo. Aqui, começam as feridas.

Uma longa e inimaginável série de desventuras, passando, inclusive, por acidentes rodoviários, chegando à queda do vão central de uma grande ponte. Descaso, infelizmente, passar o pano, eu não.


No acidente que causou mais de quarenta mortes, aqui, somos obrigados a lembrar, uma das muitas "desações" do ex-desgoverno do inominável, o fim do DPVAT, obviamente, sempre discutimos a distância entre o prêmio, aquilo que se paga, e o retorno do tal seguro, mas não sua importância. No mínimo, este seguro garantiria despesas básicas, mas, a ignorância de um desgoverno marcado por ignorâncias?


Um outro lamentável ponto, foi o tiroteio, que um policial rodoviário federal disparou tiros contra um veículo, atingindo uma passageira, evidentemente, não há, do ponto de vista administrativo justificativas, já, nas mesmas condições que permitiram a eleição do inominável, um deslavada machismo, da sociedade.


As sociedades consumidoras dos filmes de "bang-bang" onde, um xerife de arma em punho, era ao mesmo "juiz e carrasco". Nesta nada hipotética sociedade, todo e qualquer suspeito é culpado, principalmente, quando, este suspeito, não pertence à etnia ariana, aí toda a sociedade, inclusive a não ariana, defende a ação policial, mas, quando este não ariano, é membro da família de alguém.


Muito mais que uma investigação e "possível" punição, precisamos discutir as condições que culminaram com a eleição do inominável, que possibilitou a eleição de um congresso que decide, como se o DPVAT, fosse uma questão partidária, simplesmente, para dificultar a governabilidade, assim, com galhardia, decide exatamente igual foi o desgoverno do inominável, conta o pobre sempre e facilmente, já taxar os privilegiados, em hipótese alguma, pois, estes podem sair do Brasil e ir para um outro país, onde as taxações contra os ganhos de capital são muito maior. A grande ferida é que a população excluída acredita.

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