O tribunal condenou 37 réus à prisão perpétua, seis réus a 15 anos de prisão e seis réus a 10 anos de prisão. Outros 21 réus foram absolvidos.
Os réus condenados à morte incluem Amr Zaki, Essam Abdel Majed, Mahmoud Ezzat, Mohammad Abdel Maqsoud, Mohammad al-Beltagy, Mohammad Badie, Osama Yassin e Safwat Hegazy.
Os processos judiciais foram instaurados pelo Ministério Público, que acusou os arguidos de vários crimes, incluindo a adesão a um grupo constituído em violação da lei e a prática de actos de aglomeração, violência e homicídio.
As acusações incluíam ainda tentativas de ferir agentes da lei na estrada al Nasr, com alegações de preparação de armas de fogo para este fim.
A decisão do Ministério Público de encaminhar os arguidos para tribunal foi motivada pelo seu envolvimento nos crimes denunciados. As acusações especificavam a sua participação na criação de um grupo ilegal, bem como na orquestração de actos violentos que resultaram em vítimas, incluindo tentativas de ferir agentes da polícia ao longo da estrada al-Nasr.
Ao longo do julgamento, o Ministério Público do Egito apresentou um relatório oficial da Autoridade dos Transportes Públicos, esclarecendo os danos sofridos nos locais onde ocorreram atos de violência, nomeadamente nas estações da Rua al-Nasr.
A gravidade das acusações foi sublinhada pelo artigo 12.º da Lei Antiterrorismo, que define as sanções para o estabelecimento ou gestão de um grupo terrorista. A lei determina que os indivíduos considerados culpados de tais crimes enfrentam a possibilidade de morte ou prisão perpétua.
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