Olhando o Brasil dos últimos onze anos, pensaríamos que uma frase ouvida de nossa infância, continua sendo hipocraticamente cultuada, "O HOMEM NÃO CHORA", mas quando há uma, que uma criança jamais entenderia, os marmanjos vão aos prantos.
Os choros das crianças, mormente, motivadas por dor física, as minhas "topadas em pedras, cortes por cacos de vidro, furos em pregos enferrujados" e, é claro, as vacinas antitetânicas. A primeira vez que vi meu pai chorar, "não a única", foi na renúncia do Jânio. Até hoje não consigo fazer relação.
Nos últimos onze anos de Brasil, "desde que um alcaide segurou o aumento das tarifas do transporte público, deixando a bomba para o quebra-quebra", que culminou com o golpe contra a Dilma, os organizadores do golpe, nos dizia, que não foi golpe, que foi impeachment, que não deveríamos chorar por bandidos, mas que chorava era a parte humana dos brasileiros, já que o apelidado "passaporte para o futuro" do temeroso golpista, era na verdade, um expresso para um remotíssimo passado, com um paralelo de similaridade no "velho oeste ianque", quando as mortes eram justificadas, pelo "sacou primeiro".
Neste onze, os ímpios impiedosos ocuparam as redes sociais, para preconizar que democracia é o direito deles, não do povo, que pela benção de líderes religiosos arcaicos, dão uma sacra legitimidade a eles, assim mais de setecentas mil mortes, são consequências de um projeto de "resgate da ignorância", pois o Cristo empunhando uma metralhadora, só para alguém muito ignorante.
Precisamos "engolir um picolé de chuchu, pacificar os impacificaláveis, arregimentar pessoas que têm em comum conosco, apenas os princípios anti-facista.
Vencemos, ainda não completamente, ainda não está juridicamente atribuída a culpa de nenhum organizador do caos.
Mas eles que esbravejam impropérios, acusavam-nos de MI-MI-MI, de choro de criança, hoje, são vítimas de perseguição.
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