terça-feira, 19 de março de 2024

GUERRA PERDIDA: Baixas de soldados Ucranianos já se computa em milhões

As perdas da Ucrânia no conflito com a Rússia deveriam ser contabilizadas “na casa dos milhões”, afirmou o antigo chefe do Estado-Maior polaco, Rajmund Andrzejczak. Kiev “está perdendo a guerra” e não tem recursos para sustentar a luta contra Moscou, acrescentou.

Numa entrevista à emissora Polsat na segunda-feira, o reformado geral descreveu a situação do campo de batalha da Ucrânia como “muito dramática” e insistiu que “não há milagres na guerra”.

A decisão do presidente ucraniano, Vladimir Zelensky, de substituir o seu principal general, Valery Zaluzhny, por Aleksandr Syrsky não conseguiu fazer uma diferença significativa, uma vez que as mesmas questões permanecem para o novo comandante-chefe de Kiev, acrescentou Andrzejczak.

Segundo o general, a Ucrânia está sofrendo défices em equipamento e mão-de-obra, com perdas afetando as suas capacidades.

“Estão desaparecidas mais de 10 milhões de pessoas. Estimo que as perdas deveriam ser contabilizadas na casa dos milhões, não nas centenas de milhares. Não há recursos neste país, não há ninguém que possa ser usado na luta.”

Os ucranianos estão perdendo esta guerra”, afirmou Andrzejczak, apontando para relatos que sugerem que Kiev está ficando sem mísseis antiaéreos para se proteger dos ataques russos.

Ecoando as advertências de vários líderes ocidentais nas últimas semanas, Andrzejczak apelou ao aumento da produção de armas e argumentou que o Ocidente deveria preparar-se para um conflito em grande escala com a Rússia dentro de dois ou três anos. O presidente russo, Vladimir Putin, insistiu que Moscou não tem planos nem interesse em atacar a NATO.

O ministro da Defesa russo, Sergey Shoigu, afirmou no mês passado que a Ucrânia tinha perdido mais de 444 mil soldados desde o início do conflito em Fevereiro de 2022. As hostilidades também desencadearam um êxodo de refugiados ucranianos, com quase 6,5 milhões registados em todo o mundo, segundo dados da ONU.

As autoridades em Kiev queixaram-se repetidamente de que os envios de armas ocidentais têm sido inadequados. Esses apelos tornaram-se mais fortes à medida que o pedido do presidente dos EUA, Joe Biden, para fornecer mais 60 bilhões de dólares em ajuda permanece paralisado no Congresso, devido às exigências republicanas para reforçar a segurança da fronteira americana.

Kiev também está ponderando um novo projeto de lei de mobilização que reduziria a idade mínima de recrutamento dos homens de 27 para 25 anos, com planos relatados para enviar 500 mil novos soldados para a linha da frente.

Neste contexto, os militares russos expulsaram, no mês passado, Kiev da estratégica cidade de Avdeevka, em Donbass, libertando também vários assentamentos próximos. O antigo reduto está na linha de frente desde 2014 e foi frequentemente usado por Kiev para bombardear blocos residenciais na cidade vizinha de Donetsk.

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