sexta-feira, 3 de maio de 2024

Pastor que beijou a filha na boca tem histórico podre


Nesta semana, o Pastor Lucinho, bolsonarista da Igreja Batista da Lagoinha, em Belo Horizonte, viralizou nas redes sociais ao dizer durante uma pregação que já teria dado um beijo na boca da própria filha, Emily Barroso Bichara, quando ela era criança. Esta foi apenas uma das muitas polêmicas que o pregador acumula ao longo de sua trajetória profissional.

Lúcio Barreto Jr., mais conhecido como Lucinho, nasceu em 1971 em Belo Horizonte e, desde criança, pregava para suas irmãs mais novas contando que um dia seria pastor. Atualmente, é pastor da Igreja Batista da Lagoinha, tem cerca de 40 livros publicados e é conhecido por seu trabalho com a juventude – da qual tenta fazer parte a partir da linguagem, das roupas e do uso das redes sociais. Não à toa, se autointitula “uma das referências atuais da juventude brasileira”.

Para muitos, ele é considerado uma celebridade evangélica e muitas de suas pregações têm ingressos esgotados. Responsável por evangelizar jovens na Igreja da Lagoinha, ele se define como um “Louco por Jesus”, uma versão religiosa do “vida loka”, e faz essa definição tanto um slogan de suas pregações como um estilo de vida.

Polêmicas

A primeira vez que Lucinho chamou a atenção do público foi em 2012, quando começou a circular uma foto dele “cheirando” a Bíblia como se fosse uma droga. O intuito da divulgação foi chamar jovens para o culto “Quarta Louca por Jesus” em Vila Velha (ES), mostrando que “a Bíblia dá mais prazer do que qualquer droga”. 

Na época, a imagem foi compartilhada com trocadilhos como “carreira do cheirinho gospel” e “ao pó voltarás”, e foi muito criticada por fieis que entenderam que a imagem associava o Evangelho ao vício ou às drogas. O pastor tentou explicar que o objetivo era alcançar os que estão longe da Igreja, não os que já são cristãos, afirmando ainda que “se não for radical, não toca o jovem”.

Em 2013, o pastor foi acusado de crime de apologia à violência por uma série de falas quando apresentava o programa “Nunca é Tarde” na Rede Super de Televisão. Na ocasião, Lucinho respondia a uma dúvida de um de seus espectadores: “Se um policial em serviço é obrigado a matar alguém para se defender, é pecado?”. A resposta simples dele foi: “É na cara, na cabecinha do capeta! Não há autoridade que não venha de Deus”.

Em seguida, ele tenta explicar que policiais – cristãos ou não – são emissários do Deus com ordens do Céu que protegem a sociedade e que, chegado o momento de usar a arma, não é para hesitar: “pega o revólver e não dá pouco tiro não, dá muito tiro, descarrega o tiro na cara do safado. Quando acabar de dar tiro, joga o revólver na cara, joga o que tiver. Se tiver uma arma do Rambo, sapeca tiro no povo”.

Ele ainda continua com um conselho aos espectadores: “Você, quando para votar, fica esperto porque você está se colocando como pessoas que vão cuidar da gente, e nós temos que ter gente séria, em todos os poderes. Eu mando o meu beijo para a Polícia Militar, para a Polícia Civil e para todas as polícias. Federal, estadual, rodoviária. Beijo para vocês. Que Deus guarde vocês e abençoe vocês todos os dias”. O vídeo que mostra o trecho do programa já esteve publicado no canal da Rede Super de Televisão, mas saiu do ar.

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Vale a pena aproveitar esse Super Batepapo

SBP em pauta

DESTAQUE

COMO A MÍDIA MUNDIAL ESTÁ DIVULGANDO HISTÓRIAS FALSAS SOBRE A PALESTINA

PROPAGANDA BLITZ: HOW MAINSTREAM MEDIA IS PUSHING FAKE PALESTINE STORIES Depois que o Hamas lançou um ataque surpresa contra Israel, as forç...

Super Bate Papo ao Vivo

Streams Anteriores

SEMPRE NA RODA DO SBP

Arquivo do blog