O atual drama vivido pelo povo gaúcho é, na infeliz e devida medida, ainda que radicalmente "indevida", devido ao preço com o descaso com a história, que relega ao último degrau das importâncias as lições trazidas do viver.
Poderíamos nos fixar na inexistência de uma memória "crítica e analítica" das enchentes do séc passado, para falarmos da importância das barreiras de contenção, e neste ítem retratar um cruel contraste, como as sociedades capetalistas se rendem a um tipo de negócio, A ESPECULAÇÃO IMOBILIÁRIA, que no fundo é a grande mola propulsora destas e de outras tantas tragédias climáticas e, falando da história, lembrar, infelizmente, que estas tragédias até muito recentemente, só penalizava uma única parcela da sociedade, a já desprovida de recursos, (que segundo versos de uma canção, "já cumpre pena de vida").
Os descasos, recentemente, que, majitoriamente, continua penalizando quem cumpre pena de vida, tem abrangido sei alcance nos damos e, alcançado a todo um Estado, o RS.
Nossa reflexão lamenta todo e qualquer sofrimento humano, porém insistimos em lembrar nas necessidades das memórias recentes da humanidade, principalmente falando daquilo que é vendido como natural, a inexistência de um vínculo efetivo com os ensinamentos da história, "não estamos faltando aqui, da matéria escolar" mas da história, também não estamos falando da história longínqua, é da cotidiana mesmo, por parte dos brasileiros.
Este descaso com s história, qual hoje lamentamos as centenas de vidas perdidas, este descaso com a história, qual lamentamos as centenas de milhões de perdas materiais, são, infelizmente, a prova de nossos descasos com a história política, onde quem se preocupa com as preservação do meio ambiente, são sempre aqueles "militantes de esquerda" contrários à pujança do desenvolvimento econômico, "leia-se" material das classes abastadas e, das migalhas permitidas aos não abastados, que no fundo se configura como lucro dos abastados.
A doença que atingiu o RS, não é só cíclica, houve três catástrofes climáticas que atingiram o Estado gaúcho no último ano, houve ano, não podemos nos esquecer da grande enchente do séc. passado, que fez construir as barreiras de contenção, mas não podemos principalmente nos esquecer de um dado fundamental, a canalização de recursos para propaganda eleitoral, principalmente as vindas de setores ligados, "diretamente, ou indiretamente" ao agro, para políticos que se apresentam como defensores do desenvolvimento econômico a qualquer custo, afinal o agro e pop.
Infelizmente, as tragédias climáticas têm se espalhado pelo Brasil e pelo mundo, sempre agravadas pelas especulações imobiliárias, sempre vitimando majitoriamente os desprovidos das tais "benéfices" do capetalismo, sinceramente esperamos que agora, assim como a de São Sebastião, no ano anterior, que assolou também as áreas nobres, que os ensinamentos passem a valer.
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