A atual catástrofe climática que assola os gaúchos, que está deixando o Brasil "real" aliviado, no entanto, está provocando uma estranha sensação no Brasil irreal.
Olhando o Brasil pela ótica que imagino para os saudosos da "irrealidade" pensemos como deve estar sendo doido tudo isso. "Doído" talvez não há um "despresidente" interrompendo férias só para falar para a mídia, que não irá interromper suas férias. Também não, para as gigantescas "cornocistas", financiadas com gastos inexplicáveis com o cartão corporativo e, por fim, não aos ataques "por parte" do governo à mídia, para a qual o rótulo de corporativa, soa como elogio, já que o papel desse setor submisso da mídia exerce - "adoraríamos escrever exerceu"- para que o Brasil tivesse de passar pela pior experiência política de sua história é ímpar.
A inexistência de referencial comparativo, que na verdade, só acontece pela propalada inexistência de memória política do brasileiro, que simplesmente opta por não aprender, se ele já não conseguia aprender com os traumas causados pelas consequências visíveis, imaginem, com as consequências, que nem chega a ser hipotética. Estamos falando das catástrofes perdas de um futuro promissor.
Ao cair nas falácias da turma da farsa-jato, o brasileiro, fez, não as gerações futuras, abrir mão do futuro, mas de um presente, que não deixará saudades, pelo simples fato de não chegar a se consumar.
O Brasil não tem as lembranças das benéfices da descoberta do Pré-Sal.
Muito mais que nos livramos das tragédias do "ex-desgoverno", precisamos aprender a reconstruir algo que não vivemos. E se para a reconstrução da realidade, há a necessidade de uma nova fonte de energia, ou quem sabe, a indústria dos "créditos de carbono", para a construção desta realidade, precisamos primeiro querer abandonar a "pecha" de "o país do futuro", já que esta pecha, nos condena a uma perpétua esperança.
Mas, quando nos deparamos com o futuro exposto diante de nossos olhos, optamos por retroceder, só para seguir tendo esperança.
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