Como leitor assíduo de Marx, iniciamos nossos aprendizados percebendo que, desde quando a humanidade se organizou em algo parecido como Estado, (muito longe das noções de um Estado moderno", sempre houve uma cumplicidade entre igreja e Estado.
A modernidade seria, justamente, esta separação, só que não.
Caso optassemos pela ingenuidade, diríamos que há uma clara manifestação de vontade, pela instituição chamada igreja, em se manter, como um "penduricalho' agregado à estrutura do Estado.
Até, poderíamos dizer que a igreja é construída por pessoas e, são exatamente estas, que pleiteiam tal incidência.
Esquecendo a existência, ou não, desta vontade, a realidade, que há um verdadeiro apego de grande parte das elites, em manter os privilégios, que têm, desde sempre e, valendo-se, das ingenuidades, de um alto contingente dos seres humanos.
Fazem crer, que essa vontade da instituição "Igreja" é natural. Se isto em si, já não fosse grave, a gravidade se amplia, pela questão, que estas ingenuidades, serem fabricadas. Pois, mesmo nos primórdios deste (ente, "o Estado"), a população sempre foi um verdadeiro penduricalho, para as vontades das elites. Mas são, justamente, esta indústria das crenças, que fazem as elites serem elites, e o povo uma "majoritária" parcela que aplaude, ou que no caso do ex-despresidente, a parcela que comete os crimes, configurados, enquanto crime, pelo próprio ex-despresidente.
As pessoas estão afirmando em audiência, que aquele "mundaréu" de gente que se concentrou em Brasília no dia "08/01/23", se concentrou por obra do acaso, tal qual, a igreja, quer que o estado nunca seja laico.
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