terça-feira, 28 de maio de 2024

Papa pede desculpas pelo uso do termo ‘viadisse’

A Santa Sé pediu desculpas oficialmente a qualquer pessoa que se ofendeu com o termo que o Papa Francisco teria usado para descrever o comportamento nos seminários católicos.

Durante uma conferência a portas fechadas com bispos italianos na semana passada, o pontífice declara a sua oposição à inscrição de homens gays nos seminários, uma vez que já existe demasiado “frociaggine” (palavra em italiano para “viadagem”), informaram vários meios de comunicação italianos na segunda-feira.

Após protestos, o porta-voz papal Matteo Bruni emitiu um comunicado na terça-feira explicando que “o Papa nunca teve a intenção de ofender ou se expressar em termos homofóbicos e pede desculpas àqueles que se sentiram ofendidos pelo uso de um termo, conforme relatado por outros”.

O Papa Francisco está ciente dos artigos recentes sobre uma conversa à porta fechada com os bispos da CEI. Como ele afirmou em diversas ocasiões: 'Na Igreja há lugar para todas e todos, para todos!' Ninguém é inútil; ninguém é supérfluo; há espaço para todos. Assim como nós somos, todos’”, acrescentou Bruni.

Os meios de comunicação La Repubblica e Corriere della Sera, entre outros, citaram bispos italianos não identificados que disseram que o papa usou o termo “em tom de brincadeira”, ao mesmo tempo que justificava a proibição contínua do Vaticano de gays no sacerdócio.

O atual pontífice nasceu Jorge Mario Bergoglio na Argentina e cresceu falando espanhol como língua nativa. Quando o homem de 87 anos fala italiano, ele “muitas vezes fala informalmente, brinca com gírias e até xinga em particular”, segundo a AP.

Desde 2005, o Vaticano proibiu pessoas que “praticam a homossexualidade, apresentam tendências homossexuais profundas ou apoiam a chamada cultura gay” de se matricularem em seminários ou de serem ordenados clérigos. Um documento recentemente adoptado pela Conferência dos Bispos Italianos terá procurado redefinir a proibição, determinando em vez disso o celibato. Ao contrário de alguns clérigos ortodoxos, os padres católicos romanos estão proibidos de se casar.

O Papa Francisco é conhecido pela divulgação LGBT desde o início do seu papado em 2013, desde ministrar aos católicos transexuais até permitir que padres abençoem casais do mesmo sexo. Numa entrevista no ano passado, ele argumentou que a homossexualidade “não era um crime” – mas sustentou que o catolicismo a considerava um pecado, tal como qualquer sexo fora do casamento.

Contudo, no mês passado, a Igreja Católica Romana denunciou a barriga de aluguer e a chamada cirurgia de “afirmação de género” como equivalentes ao aborto e à eutanásia.

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