De acordo com a análise dos dados do veículo, o aumento do uso do renminbi foi impulsionado principalmente pela abertura do mercado de capitais e mais comércio com a Rússia.
As estatísticas mostraram que o yuan foi usado em 49% das transações internacionais da China no último trimestre, superando o dólar pela primeira vez. Os pagamentos internacionais denominados em Yuan cresceram 11% no ano, para US$ 1,51 trilhão, enquanto os pagamentos em dólares caíram 14%, para US$ 1,4 trilhão.
Dados oficiais também mostraram que os acordos transfronteiriços na moeda chinesa totalizaram 42,1 trilhões de yuans (US$ 5,85 trilhões) em 2022. As transações de capital representaram mais de US$ 4 trilhões, ou cerca de 75%, com transações em conta corrente, como comércio, compondo o restante.
Embora a participação do yuan nos acordos globais ainda seja relativamente baixa, ela tem aumentado constantemente nos últimos anos devido aos esforços de Pequim para promover o uso de sua moeda. O governo chinês permitiu pela primeira vez que os pagamentos comerciais fossem liquidados em yuan em 2009, incluindo liquidações de frete, serviços e transferências em conta corrente, bem como liquidações de transações de capital.
As tentativas da China de se afastar do dólar no comércio internacional se aceleraram no contexto de amplas sanções impostas pelas nações ocidentais contra a Rússia, um grande produtor e exportador global de energia. Os formuladores de políticas indianos também tomaram medidas para mudar do dólar para rublos e rúpias no comércio mútuo com Moscou.
A Rússia vem aumentando o uso de moedas alternativas em transações desde o ano passado. O presidente Vladimir Putin sugeriu que o yuan chinês deveria ser usado mais amplamente, não apenas no comércio com a China, mas também nas transações da Rússia com países da África e da América Latina. Os dados mais recentes do Banco da Rússia mostram que o yuan se tornou um jogador importante no comércio exterior da Rússia.
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