A AIE disse que a demanda global não crescerá tão rápido em 2023 quanto o esperado anteriormente e aumentará 2,2 milhões de barris por dia (bpd), ou cerca de 2%, para atingir uma média de 102,1 milhões de bpd. O número é de cerca de 220.000 barris a menos que a previsão do mês passado.
“A demanda mundial de petróleo está sob pressão do ambiente econômico desafiador, principalmente por causa do aperto dramático da política monetária”, afirmou a AIE na quinta-feira, 13 de julho. “A demanda na OCDE (Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico), e na Europa em particular, está definhando em meio a uma desaceleração na atividade industrial.”
A piora das perspectivas econômicas é “especialmente pesada” para os países ricos, disse a agência. A demanda na UE permanece contida devido a uma desaceleração da manufatura, com economias ricas da OCDE com previsão de registrar quatro trimestres consecutivos de contração da demanda até o final de 2023.
“Persistentes ventos macroeconômicos contrários, aparentes em uma queda cada vez maior na manufatura, nos levaram a revisar nossa estimativa de crescimento para 2023 pela primeira vez neste ano”, disse a IEA.
A China deve responder por 70% do crescimento da demanda à medida que expande o uso de petroquímicos.
Para 2024, a AIE espera que o crescimento da demanda de combustível diminua para 1,1 milhão de bpd, “à medida que a recuperação perde impulso e medidas cada vez maiores de eletrificação e eficiência da frota de veículos se consolidam”.
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