Os lançamentos foram detectados por volta das 4h, horário local, informou a agência de notícias Yonhap na manhã de sábado, 22 de julho.
Na quinta-feira, a Coreia do Norte ameaçou uma resposta nuclear se os EUA implantassem porta-aviões, bombardeiros e submarinos com mísseis na Coreia do Sul, de acordo com um comunicado divulgado pelo canal de mídia estatal KCNA.
O ministro da Defesa norte-coreano, Kang Sun-nam, acusou Washington e Seul de irem "além da 'linha vermelha' em sua histeria militar" e argumentou que a implantação de submarinos nucleares e outros ativos estratégicos se enquadraria nas condições para o uso de armas nucleares especificadas na doutrina militar norte-coreana.
Pyongyang afirma que, apesar dos repetidos avisos, Washington e Seul realizaram uma reunião do novo “grupo consultivo nuclear” em 18 de julho para supostamente discutir o uso de armas nucleares contra a Coreia do Norte. Na quarta-feira, a RPDC disparou dois mísseis balísticos no Mar do Japão, em uma aparente demonstração de força contra a suposta provocação dos Estados Unidos e da Coreia do Sul.
O último aumento nas tensões ocorre depois que o USS Kentucky atracou em Busan, marcando a primeira escala na península de um submarino de mísseis balísticos nucleares dos EUA desde a década de 1980. O submarino da classe Ohio pode transportar até 20 mísseis intercontinentais Trident II D5.
O porta-voz do Conselho de Segurança Nacional dos EUA, John Kirby, afirmou na sexta-feira que Washington está pronto para negociações “sem pré-condições para desnuclearizar a península”, argumentando que a implantação de um submarino com capacidade nuclear era necessária para proteger não apenas os aliados, mas também os 38.000 soldados americanos e suas famílias na Coreia do Sul.
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