A ativista de 20 anos tentou fazer um protesto em Oljehamnen, um distrito portuário na zona norte da cidade, em 19 de junho. Juntamente com vários membros do movimento 'Take Back the Future', ela tentou bloquear a entrada e saída de caminhões de petróleo do porto sentando-se na estrada. Quando a polícia exigiu que eles desocupassem a estrada, o grupo se recusou a se mover.
Um oficial que estava presente no local testemunhou que o grupo não tinha autorização para uma manifestação. Nesse cenário, a polícia decidiu mover os manifestantes porque eles estavam obstruindo o tráfego.
Como resultado, o Tribunal Distrital de Malmo multou Thunberg em 1.500 coroas suecas (US$ 144). Embora admitisse que de fato recebeu uma ordem policial, a ativista se declarou inocente. Thunberg descreveu suas ações como “justificáveis”, dado que “a crise climática ameaça a vida, a saúde e a propriedade”. Ela também reiterou que o protesto do grupo foi “calmo” e não prejudicou ninguém.
Thunberg observou que não ficou surpresa com o veredicto, acrescentando que “é um absurdo que aqueles que agem de acordo com a ciência paguem o preço por isso… enquanto aqueles que queimam combustíveis fósseis não precisam ser responsabilizados”.
Além de Thunberg, outras duas pessoas presentes no protesto foram acusadas de desobediência à aplicação da lei e devem ser indiciadas no próximo mês.
O ativista climático já confrontou policiais antes. Em janeiro, ela foi brevemente detida pela polícia alemã durante um protesto contra a expansão de uma mina de carvão no oeste do país, embora tenha escapado das acusações na época.
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