Citando várias fontes familiarizadas com o assunto, o jornal observou que Daniel Kritenbrink, o secretário de Estado adjunto para o Leste Asiático, também foi alvo do hack. Junto com a secretária de Comércio Gina Raimondo, eles são considerados os funcionários de mais alto escalão afetados pela violação, que teria acessado um vasto tesouro de e-mails do governo.
Embora ainda não se saiba quantos e-mails estavam envolvidos no hack, ele teria comprometido centenas de milhares de mensagens não classificadas. A estimativa para o número de e-mails acessados pode crescer ainda mais, informou o Journal.
Questionado sobre a violação, o Departamento de Estado disse que não poderia compartilhar detalhes “por motivos de segurança”, mas acrescentou que uma investigação está em andamento.
O ataque cibernético foi revelado pela primeira vez na semana passada pela Microsoft, que disse que os hackers exploraram uma falha no ambiente de computação em nuvem da empresa para acessar mais de duas dezenas de organizações em todo o mundo, 10 delas nos Estados Unidos. Não está claro se alguma agência federal, além dos departamentos de Estado e Comércio, foi violada, embora o Journal tenha notado que os e-mails do secretário de Estado Antony Blinken não parecem ter sido direcionados.
A Microsoft alegou que o ataque foi lançado por um “agente de ameaças baseado na China” apoiado pelo governo de Pequim. Em uma postagem de blog publicada na semana passada, a empresa também disse que os hackers tinham “objetivos de espionagem”, mas chegaram a suas conclusões com apenas “confiança moderada”.
Enquanto o principal diplomata dos Estados Unidos disse a seu homólogo chinês, Wang Yi, que Washington “tomaria as medidas apropriadas” em resposta ao hack, Pequim rejeitou as acusações, com o Ministério das Relações Exteriores da China rotulando-as como “desinformação”.
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