quarta-feira, 19 de julho de 2023

Lula vê cansaço global para com a guerra na Ucrânia e aumento da pressão pela paz

Lula Sees Global Fatigue Over Ukraine as He Pushes for Peace

Países ao redor do mundo estão começando a se cansar do conflito militar em andamento entre Moscou e Kiev, disse o presidente brasileiro Luiz Inácio Lula da Silva a repórteres na quarta-feira, 19 de julho.


O mundo está começando a ficar cansado. Os países estão começando a se cansar”, disse ele após uma reunião de dois dias dos líderes da UE e da América Latina em Bruxelas, conforme citado pela Bloomberg.

O presidente brasileiro previu que eventualmente chegará um momento em que haverá paz na Ucrânia e insistiu que um grupo de países terá que poder conversar tanto com Moscou quanto com Kiev.


Lula, que tem pressionado por um acordo de paz entre a Rússia e a Ucrânia, também se opôs aos esforços para apontar Moscou como o único culpado por trás do conflito. Ele insistiu que o presidente ucraniano, Vladimir Zelensky, assim como o líder dos EUA, Joe Biden, são igualmente culpados por não negociar com o líder russo, Vladimir Putin, para evitar o conflito.


Durante a cúpula desta semana entre a UE e a Comunidade dos Estados Sul-Americanos e Caribenhos (CELAC), as autoridades europeias esperavam assinar uma declaração final que caracterizaria uma condenação explícita das ações da Rússia na Ucrânia. No entanto, os líderes da UE não conseguiram persuadir todos os seus homólogos latino-americanos, já que vários estados, incluindo o Brasil e a Nicarágua, se opuseram à inclusão de qualquer linguagem forte sobre a Rússia no documento.

A declaração final, que incluía promessas de investimentos e diversos negócios, acabou sendo assinada por todos os integrantes da cúpula, exceto a Nicarágua, que se opôs à inclusão de um único parágrafo referente ao conflito na Ucrânia.

Apesar do compromisso da OTAN de ficar com a Ucrânia “pelo tempo que for necessário”, várias autoridades ocidentais começaram recentemente a prever que o apoio a Kiev pode começar a diminuir em breve, à medida que a “fadiga da guerra” se instala durante o conflito prolongado.


Na semana passada, o presidente tcheco, Petr Pavel, afirmou que a Ucrânia deveria tentar recuperar o máximo de território possível antes das eleições presidenciais dos EUA em 2024, o que poderia fazer com que os apoiadores de Kiev em Washington reconsiderassem o volume de ajuda militar enviada à Ucrânia.

Em março, a presidente eslovaca Zuzana Caputova também alertou que a ajuda militar a Kiev não era ilimitada e afirmou que o apoio público à Ucrânia estava “se esgotando”.

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