Na última sexta-feira, a justiça argentina condenou 16 dos 24 repressores acusados de crimes contra a humanidade cometidos durante a última ditadura civil-militar na Megacausa III de San Juan.
Entre os condenados, seis receberam prisão perpétua, entre eles Jorge Antonio Olivera, Daniel Gómez, Eduardo Cardozo, Francisco Del Torchio, Juan Carlos Coronel e Miguel Ángel Mejías.O ex-promotor federal Juan Carlos Yannello também recebeu uma sentença de prisão perpétua por 78 atos que incluem homicídios, privação ilegal, estupro, abuso sexual e roubo. Nove pessoas foram condenadas com penas que variam de 4 a 12 anos, enquanto outras oito foram absolvidas.
🔵▶️ 𝐓𝐞𝐫𝐜𝐞𝐫 𝐦𝐞𝐠𝐚𝐣𝐮𝐢𝐜𝐢𝐨 𝐩𝐨𝐫 𝐝𝐞𝐥𝐢𝐭𝐨𝐬 𝐝𝐞 𝐥𝐞𝐬𝐚 𝐡𝐮𝐦𝐚𝐧𝐢𝐝𝐚𝐝 𝐜𝐨𝐦𝐞𝐭𝐢𝐝𝐨𝐬 𝐩𝐨𝐫 𝐥𝐚 ú𝐥𝐭𝐢𝐦𝐚 𝐝𝐢𝐜𝐭𝐚𝐝𝐮𝐫𝐚 𝐜í𝐯𝐢𝐜𝐨 𝐦𝐢𝐥𝐢𝐭𝐚𝐫 𝐞𝐧 𝐒𝐚𝐧 𝐉𝐮𝐚𝐧#MemoriaVerdadYJusticia #NuncaMás #UNSJ #SanJuan #Argentina pic.twitter.com/ANn1hKh1aT
— UNSJ Oficial (@UNSJ_Oficial) July 7, 2023
Do Edifício Central do UNSJ, o reitor Tadeo Berenguer e a vice-reitora, Analía Ponce, juntamente com um membro de organizações de direitos humanos, acompanharam a leitura da decisão do Tribunal Oral Federal de San Juan.
Desde el Edificio Central de la UNSJ, el rector Tadeo Berenguer y la vicerrectora, Analía Ponce, junto a integrante de organismos de Derechos Humanos, siguieron la lectura del fallo del Tribunal Oral Federal de San Juan. #MemoriaVerdadYJusticia #NuncaMás #SanJuan #Argentina pic.twitter.com/iwVfZPCw93
— UNSJ Oficial (@UNSJ_Oficial) July 7, 2023
O processo envolveu 150 vítimas, das quais 22 estão desaparecidas e seis foram executadas no âmbito do caso conhecido como Execuções.
A sentença foi proferida pelos juízes Alberto Carelli e Paula Marisi de Mendoza e Gretel Diamante, que substituíram os magistrados de San Juan afastados do caso. Mais de 100 testemunhas depuseram durante o processo sobre crimes, desaparecimentos, tortura, estupro e assédio das vítimas.
(Com informações de CUBADEBATE)
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