“Nunca trabalhamos com nenhum governo para inserir um backdoor em nenhum produto da Apple e nunca trabalharemos”, disse um porta-voz da empresa em comunicado à mídia na quinta-feira, dia primeiro de junho.
A negação ocorreu depois que o Serviço Federal de Segurança da Rússia (FSB) acusou as agências de inteligência dos EUA de instalar malware em smartphones da Apple usados por diplomatas russos, bem como diplomatas de outros países, incluindo Israel, China e Síria.
Segundo o FSB, os americanos coletaram informações por meio de “um programa malicioso anteriormente desconhecido que usa vulnerabilidades de software fornecidas pelo fabricante”. O FSB também acusou a Apple de fornecer ao governo dos EUA “uma ampla gama de oportunidades” para espionar seus clientes.
As alegações foram feitas quando Washington e Moscou estão presos no impasse diplomático mais sério em décadas devido ao conflito em curso na Ucrânia.
O ex-empreiteiro da Agência de Segurança Nacional (NSA), Edward Snowden, revelou em 2013 que os EUA estão conduzindo uma operação global para vigiar políticos estrangeiros, incluindo alguns em países aliados.
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