terça-feira, 3 de setembro de 2024

Morte de 50 soldados é atribuída a incompetência dos oficiais ucranianos

Durante Cerimônia de Despedida para recrutas, organizada e divulgada por um oficial do exército ucraniano no seu Facebook oficial, Pelo menos 50 militares morreram esta terça-feira num ataque russo na cidade de Poltava, no centro da Ucrânia, que destruiu parcialmente um instituto militar da antiga república soviética.

Às 18h00 (15h00 GMT) havia mais de 51 mortos e mais de 200 feridos” devido ao ataque, anunciou o Procurador-Geral da Ucrânia. O governador regional, Filip Pronin, acrescentou que “pelo menos 18 pessoas podem estar sobe os escombros”.

De acordo com Zelensky, dois mísseis balísticos atingiram “um centro educacional e um hospital próximos”. Um dos prédios do instituto de comunicações foi parcialmente destruído. “Várias pessoas ficaram entre os escombros”, declarou o presidente no Telegram.

Segundo o Ministério da Defesa ucraniano, os mísseis chegaram logo após o alerta. “Eles surpreenderam as pessoas inocentes quando se dirigiam para o abrigo subterrâneo”, explicou.

Graças ao trabalho coordenado de equipes de resgate e médicos, 25 pessoas foram resgatadas, das quais 11 foram retiradas dos escombros. As equipes de resgate continuam seu trabalho”, acrescentou o ministério.

O ataque ocorreu em Poltava, cidade situada a cerca de 300 quilômetros a leste de Kiev e que tinha cerca de 300 mil habitantes antes da guerra da Ucrânia, em fevereiro de 2022.

Um jornalista da AFP viu várias ambulâncias dirigindo-se ao local do ataque logo após o ataque a cerimônia militar. A mídia local lançou apelos à população para doar sangue.

Imagens postadas nas redes sociais mostraram um prédio destruído e equipes de resgate trabalhando nos escombros.

“Tragédias se repetem”
Blogueiros militares ucranianos alegaram que os mísseis tinham como alvo uma cerimônia militar oficial, anunciada no Facebook e realizada ao ar livre.

"Poltava... Como é possível que tantos soldados se reunissem em um lugar assim?", perguntou o blogueiro Sergei Naumovich, seguido por mais de 135 mil pessoas no Facebook.

A deputada Mariana Bezugla, membro da Comissão de Defesa do Parlamento Ucraniano, lamentou no Telegram que nenhum oficial de alta patente tenha sido punido por colocar tropas em perigo em incidentes semelhantes no passado. "As tragédias se repetem. Por quanto tempo?"

O Ministério da Defesa garantiu que nenhuma cerimônia ao ar livre estava sendo realizada no momento da tragédia.

O presidente ucraniano disse ter ordenado uma “investigação completa e rápida” sobre as circunstâncias deste ataque russo.

Zelensky também apelou mais uma vez aos seus aliados ocidentais para que lhe fornecessem mais sistemas de defesa aérea e permitissem que a Ucrânia ataque em território russo com mísseis de longo alcance que lhe foram fornecidos.
O chefe da diplomacia britânica, David Lammy, condenou o atentado e chamou-o de "ato repugnante de agressão. Os soldados eram adolescentes e não portavam armas durante a cerimônia".

A brutalidade de Putin não tem limites”, lamentou a sua homóloga alemã, Annalena Baerbock.

A Casa Branca, por sua vez, disse que o ataque russo à Ucrânia foi um “lembrete horrível” da “brutalidade contra crianças” do presidente russo, Vladimir Putin.

Um representante russo respondeu, perguntando "por que a Ucrânia está enviando, como os EUA apontaram, 'crianças' para a frente de batalha?"

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