Ainda que tenhamos anunciado ontem, nas ondas da Rádio Comunitária Cantareira, o dia da árvore, "22/09", é o mesmo dia em que informações do tipo; "seca histórica" no Rio Madeira, deveria tomar os noticiários, porém, ainda que o fato venha "manchetar" as mídias, e por meio delas, adentrar a todos os lares, não garante que o tema adentre as "cacholas", e passe a ser muito mais que uma preocupação, mas o desapertar de uma consciência, que a partir desta consciência, mude o cenário.
Faz algumas décadas que houve um debate no congresso, para reduzir o tamanho da mata ciliar, neste debate, os trinta metros de "mata ciliar" exigido, caiu pela metade, confesso que não lembro, de uma outra medida legal, reduzindo ainda mais, mas, sei, que andando pelo país, encontramos margens de Rios, parecendo "cabeleira de ovos" ou seja, sem "nenhum arbusto que seja.
Claro, podemos aqui, desferir nossas indignações para o ex-despresidente, "não que isentamos de críticas, só, sou obrigado, por uma questão de ética, a lembrar, que num país de mais "150.000.000 de eleitores", ninguém chega à presidência, como ato isolado.
Também, é claro, que sou abrigado a lembrar da reunião, de entre outros absurdos, "do passa a boiada" talvez haja entre meus leitores, alguém, que mereça o rótulo, "brasileiro não tem memória", que me obrigaria a explicar, fijamos que não.
Porém, tal reunião, além dos danos ao meio-ambiente, ou da impessoalidade da gestão, já que nesta reunião, o "desministro da justiça" que enquanto juiz, condenou um réu "por ato de ofício indeterminado", renunciou o cargo, alegando, algum tipo de ética, que se tivesse, o despresidente, que o nomeou "desministro", não teria sido eleito, portanto?
Somos, novamente, forçados a tocar no ponto das secas de nossos Rios, poderíamos até, fingir esquecer, só fingir, da onda de incêndio florestas, que fazem arder nossas matas, o problema, é justamente, aquele debate de décadas atrás, ou seja, quando a ganância de uns poucos, convencem a muita gente de bem, a eleger deputados, que aceitam por qualquer pretexto, a impor um lei, que abre alguns metros a mais para o plantio, abrindo mão, de um saber, tão antigo, quanto a capacidade agrícola humana.
O saber de milênios era, infelizmente, "era", as árvores das margens dos Rios impedem a chegada de terras, areias e qualquer outro material ao leito dos Rios, fazendo reduzir calha dos mesmos.
Já, os "des-saberes", aqueles que aprovaram leis, permitindo a redução das matas ciliares, que culminaram com a eleição do inominável, passa necessariamente, pela capacidade humana em cultuar como heróis, pessoas, que por ignorância, ou por ganância, insistem a acreditar que a Terra é plana, que por consequência, acredita que sem uma cobertura vegetal, a Terra, que segundo eles, é plana, conseguirá dar guarida à vida.
Ledo engano.
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